Coimbra
Câmara de Coimbra justifica falta de esclarecimento com alegado laxismo de um munícipe
A Câmara de Coimbra imputa a um queixoso a dificuldade sentida em esclarecer uma alegada discriminação na tramitação de um processo de urbanismo.
Interpelada por Notícias de Coimbra, tal como foi o munícipe, a autarquia lamenta que ele tarde em fornecer-lhe “elementos pedidos” devido a “insuficiente clareza” da queixa.
“Sem tais elementos, é difícil aos serviços municipais apurarem a verdade dos factos”, alega a autarquia.
O queixoso, que comunicou com a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e com NDC, estranha haver projectos de urbanismo aprovados em pouco tempo ao invés de outros sem desfechos desde 2022.
A título de exemplo, o munícipe remete para um episódio atinente a uma casa em fase de construção em Arzila.
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Neste contexto, ele questiona, com sarcasmo, se a rápida tramitação de determinado dossiê por parte da Divisão de Gestão Urbanística chefiada pela arquitecta Cláudia Domingues terá a ver com a circunstância de um parente do proprietário do terreno trabalhar em determinada empresa, cuja criação contou com um impulso de um irmão do presidente da CMC.
Fontes camarárias auscultadas por Notícias de Coimbra alegam que o esclarecimento reclamado talvez pudesse ser facilitado pelo bom relacionamento existente entre a referida chefe de divisão e um assessor da vereadora do urbanismo.
De resto, antes de ascender à chefia de divisão, Cláudia Domingues foi membro de um gabinete de apoio à vereação de que também faz parte o geógrafo Carlos Guimarães.
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