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Câmara de Arganil quer instalar Museu Internacional do Rali
A criação do Museu Internacional do Rali é uma das apostas do município de Arganil para 2014, no âmbito do reforço da competitividade local, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara.
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“O reforço da competitividade do concelho é uma das nossas prioridades no próximo ano”, adiantou o social-democrata Ricardo Alves.
O autarca disse que o Museu Internacional do Rali será instalado na antiga Cerâmica Arganilense, que foi requalificada nos últimos anos pela Câmara Municipal.
Para o efeito, a autarquia admite recorrer aos fundos comunitários e avançar com diversas parcerias, incluindo com o Automóvel Clube de Portugal.
O concelho de Arganil, numa zona montanhosa do distrito de Coimbra, acolheu, durante décadas, importantes provas mundiais do Rali de Portugal.
“Neste museu, pretendemos expor alguns dos carros que marcaram a história dos ralis e passaram pelo concelho”, revelou Ricardo Alves.
Este espaço museológico da Cerâmica Arganilense disporá ainda de “uma componente interativa”, com recurso às novas tecnologias, incluindo “simuladores que ajudarão a recriar o ambiente dos ralis”.
A criação do Museu Internacional do Rali está incluído nas grandes opções do plano da Câmara Municipal de Arganil para o próximo ano, as quais, tal como o orçamento, no montante de 14,8 milhões de euros, já foram aprovadas pelo executivo e pela Assembleia Municipal (AM).
Com 23 eleitos, o PSD detém maioria absoluta na AM, que integra também nove socialistas, dois independentes e um representante da CDU.
Ricardo Alves disse que “o reforço da coesão social e a manutenção da ação social escolar” são outras das prioridades do plano de 2014.
“A Câmara já comparticipa 60% das refeições do 1.º ciclo e do pré-escolar”, acrescentou, realçando que a autarquia também apoia “mais de metade dos alunos” na aquisição de livros.
Em 2014, o município “prescinde da cobrança dos 5% de IRS a que tem direito, beneficiando todas as famílias” de Arganil.
A requalificação da rede viária “em grande parte do concelho” e a construção de cinco estações de tratamento de águas residuais são outras das prioridades.
Devido à contenção de despesas, a autarquia optou por realizar a requalificação do Teatro Alves Coelho, no centro da vila, por fases e ao longo dos próximos quatro anos.
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