A Câmara Municipal da Mealhada vai abrir, em 01 de janeiro de 2025, as candidaturas ao Prémio Literário António Augusto Costa Simões, que irá premiar com 3.000 euros um romance que privilegie temáticas relacionadas com o concelho.
De acordo com a Câmara da Mealhada, os trabalhos devem ser entregues a concurso até 31 de março de 2025.
O Prémio Literário António Augusto Costa Simões é trienal e conta com a atribuição de um valor pecuniário de 3.000 euros ao autor vencedor, complementado pela oferta da primeira edição da obra por parte do Município da Mealhada.
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“Podem participar autores de nacionalidade portuguesa e autores estrangeiros a residir em Portugal, com mais de 18 anos, sendo que cada participante poderá apresentar uma única obra a concurso”.
A entrega de trabalhos, entre 01 de janeiro e 31 de março de 2025, pode ser em mão, na Câmara da Mealhada, endereçados ao setor de Cultura, ou por correio, para a morada da Câmara Municipal, “contando para efeitos de validação de prazo a data de registo dos correios”.
Instituído pela Câmara Municipal da Mealhada em 2018, o Prémio Literário António Augusto Costa Simões visa incentivar a criação literária em língua portuguesa e dar a conhecer novas obras e autores.
“Procura também contribuir para a valorização da literatura de qualidade e promover o acesso de novos talentos à edição literária democratizada, divulgando e homenageando, ainda, o nome do seu honorável patrono”.
António Augusto Costa Simões, doutorado em Medicina pela Universidade de Coimbra, nasceu em 1819, na Vacariça, concelho da Mealhada, distrito de Aveiro.
Para além das funções de professor, assumiu a responsabilidade de reitor da Universidade de Coimbra, entre 1892 e 1898, e foi presidente da Câmara Municipal de Coimbra em 1856-1857, deputado às Cortes por Figueiró dos Vinhos em 1868 e 1870, chegou a ser vice-presidente da Câmara dos Deputados em 1869-1870 e Par do Reino.
Encarregado de várias missões científicas ao estrangeiro, “deve-se-lhe o início da exploração das águas minerais de Luso e a criação das respetivas termas”.
Fundador da Sociedade Literária de Coimbra, foi sócio honorário do Retiro Literário Português do Rio de Janeiro e Comendador da Ordem da Rosa do Império do Brasil, sendo-lhe oferecida a Comenda da Ordem de Santiago da Espada, que não aceitou.
António Augusto da Costa Simões ficou ainda conhecido “pelas suas qualidades de reformador e progressista em quase todas as áreas em que trabalhou”.
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