A Câmara da Lousã está preocupada com o estado de abandono da central hidroelétrica da Ermida da Senhora da Piedade, apelando ao Estado para lançar novo processo de licenciamento de exploração daquela mini-hídrica.
A Câmara da Lousã, no distrito de Coimbra, chamou à atenção para a necessidade de manutenção daquela central hidroelétrica junto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), pedindo informações quanto à solução para aquela infraestrutura, afirmou hoje o município, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Segundo o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, a central está entregue à EDP, mas, recentemente, tem-se verificado um “maior estado de degradação” do equipamento, desde o falecimento da pessoa que zelava pelo espaço.
“O Estado português tem de decidir o que fazer e, eventualmente, lançar um novo processo de licenciamento de exploração”, disse à Lusa o autarca, dando nota de que a licença já não estará ativa.
O município defende que haja ações “que permitam manter a infraestrutura nas condições adequadas”, afirmou Luís Antunes, que, face à ausência de zelador, toda a infraestrutura está mais suscetível de ser “alvo de eventuais vandalismos e roubos”.
“Neste momento, há abandono”, notou.
Segundo a nota de imprensa da Câmara, apesar de os bens imóveis da mini-hídrica terem sido revertidos para o Estado, após uma vistoria em 2015, a EDP, antiga concessionária, continuar a explorar a energia até que seja encontrada uma solução.
Em resposta ao município, a APA admitiu que não houve tomada de posse dos bens da mini-hídrica, mas admitiu que poderá ser lançado um procedimento concursal para uma nova concessão da central, afirmou a autarquia, na mesma nota.
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