Câmara de Coimbra trata da Cena das Chaves
A Câmara de Coimbra justificou hoje o atraso na entrega da sede à associação Cena Lusófona com o “processo de contratação pública” de um sistema eletrónico destinado a controlar os acessos ao edifício.
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Em comunicado, a autarquia presidida pelo socialista Manuel Machado, que é também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, “estima que o referido sistema eletrónico possa entrar em funcionamento brevemente”, mas não refere prazos.
A Câmara Municipal “teve necessidade de desenvolver um processo de contratação pública para que possa existir o controlo dos acessos mecânicos, por intermédio de um sistema eletrónico, às várias componentes do imóvel”, adianta.
A Cena Lusófona disse hoje estar “muito limitada” na sua atividade por não poder aceder às novas instalações, cedidas pela Câmara de Coimbra através de um protocolo celebrado há mais de dois meses, numa cerimónia pública com a participação de Manuel Machado, realizada nos Paços do Concelho, em 24 de maio.
Num comunicado irónico, a instituição cultural apelou “a todos os comerciantes de chaves e fechaduras da cidade” a contactarem com a Câmara, para que a situação seja desbloqueada e possa, finalmente, instalar-se no imóvel do Pátio da Inquisição que o município lhe atribuiu por cinco anos.
“Os serviços da autarquia perderam a chave da ala central do Antigo Colégio das Artes, há mais de dois meses, e estão por isso impossibilitados de dar cumprimento ao protocolo que o presidente da Câmara assinou”, refere.
Esta é a explicação que encontra “para o facto insólito” de ainda não lhe ter sido facultado o acesso às novas instalações, 68 dias após ter firmado o acordo de colaboração.
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