Cidade
Câmara de Coimbra plantou mais de duas mil árvores entre 2013 e 2016
A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) plantou 2030 árvores entre os anos de 2013 e 2016. No mesmo quadriénio abateu 174. O balanço consta de uma informação que será apreciada na reunião do executivo municipal da próxima segunda-feira, elaborada no seguimento de uma proposta apresentada pelo vereador do movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC), Ferreira da Silva.
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Conforme se pode ler na informação, durante anos, as árvores em Coimbra foram sendo mantidas em porte controlado através de podas não adequadas, que de resto eram prática comum por todo o país.Hoje sabe-se que essas intervenções perpetuadas no tempo, para além de causarem enormes feridas que permitem a entrada de organismos fitopatogénicos causadores de podridões internas, são também redutoras da longevidade das próprias árvores.
Em comunicado enviado a NDC a CMC afirma que “Essas práticas resultaram numa pesada herança para o Município e para a gestão do seu património arbóreo (árvores grandes, contudo menos seguras, com maior propensão a episódios de quebras e ruturas nos pontos de fragilidade), sendo a sua manutenção o ponto-chave para as manter seguras”.
Hoje, a prática não é essa e, neste momento, a gestão do património arbóreo passa a focar-se nos princípios básicos, criteriosos e altamente técnicos, do que atualmente se chama a Arboricultura Moderna.
A CMC afiança que a “decisão de uma qualquer poda/intervenção/abate obedece a critérios específicos, que se podem agrupar em três grandes ordens de razão:sanidade e segurança da árvore;manutenção do equilíbrio entre a natureza da espécie em utilização e o enquadramento urbano desejado; e questões relacionadas com o estilo arquitetónico-paisagista adotado”.
Acresce que nem todas as árvores abatidas são passíveis de substituição. Muitos dos argumentos citados para o abate são o principal fator limitante à presença de árvores em determinado local. Acresce ainda que a largura dos passeios em grande parte dos arruamentos em Coimbra não é a adequada à presença de árvores, pelo que a sua reposição só será viável se existirem as condições exigíveis à sua requalificação. Veja-se o exemplo da atual intervenção efetuada na Rua Paulo Quintela, adianta a autarquia.
As atividades previstas para o corrente ano – já concluídas, em fase de conclusão ou ainda a iniciar – incluem, entre outras, a arborização da frente viária do Parque Dr. Manuel Braga, a frente viária dos campos do Bolão, o projeto de reposição e substituição de tílias na Avenida Dias da Silva, a plantação de sobreiros na Quinta de S. Jerónimo, o projeto de reposição de árvores na Alameda da Conchada e o projeto de requalificação do espaço na N111-1, contíguo à futura pista de BMX – bosquete naturalizado.
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