Coimbra
Câmara aprova adjudicação do “Desassoreamento da Albufeira do Açude-Ponte de Coimbra”
O executivo da Câmara Municipal de Coimbra aprovou por unanimidade (o Presidente da Câmara esteve para mandar vir uma garrafa de champanhe), na sua reunião deste dia dia 20 de março, a adjudicação do “Desassoreamento da Albufeira do Açude-Ponte de Coimbra” à Mota – Engil – Engenharia e Construção S.A., pelo valor de 4.031.140 euros (c/IVA) e um prazo de execução de 730 dias.
Os vereadores do PSD explicam que votaram favoravelmente por serem incontestáveis quer a urgência quer a dimensão das mais-valias que esta intervenção trará para Coimbra, o baixo Mondego e o País.
Vereadores da maioria socialista também aproveitaram a oportunidade para apresentarem declarações de voto meramente circunstanciais.
A Câmara adiantou que “O júri do concurso justifica a escolha da Mota – Engil “por ser a que, de acordo com a ordenação das propostas e face ao critério de adjudicação (…), apresenta o mais baixo preço e se encontra nas condições legais e formais exigidas”, mas não indica se há outros concorrentes. Recorde-se que o preço base deste concurso era de 4.716.981 euros (s/IVA) e o prazo de execução de 730 dias.
Foi ainda adjudicado à Engisphera – Egenharia, Lda a aquisição de serviços de fiscalização e coordenação de segurança em obra e gestão da qualidade e ambiente da empreitada para o desassoreamento da albufeira do açude-ponte em Coimbra, pelo valor de 246.676,50 euros (c/IVA). Votou contra José Augusto Ferreira da Silva (por a proposta não estar fundamentada) e José Belo absteve-se.
O desassoreamento e fiscalização de obra vão custar cerca de 4.250.000 euros.
Acrescenta a CMC que os trabalhos de desassoreamento visam repor o leito do rio ao nível de 1985, ano da construção do Açude-Ponte de Coimbra, dragando, numa extensão de 3,5 km, de jusante para montante, a partir do Açude-Ponte.
Prevê-se retirar do leito do Mondego um volume de 700 mil m3 de areia, estando planeado o seu reaproveitamento prioritário na reconstrução das margens e em zonas do rio com défice sedimentar.
Ouça o que disseram:
https://soundcloud.com/ndc-coimbra-640769015/mondego
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