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Bronca! Ruizinho de Penacova “mete a boca no trombone” e reponde a provocações de “matrafonas”
![](https://www.noticiasdecoimbra.pt/wp-content/uploads/2025/02/ruizinho.jpg)
Imagem: Facebook
Ruizinho de Penacova foi acusado por pessoas do público de estar a fazer playback na Feira do Queijo de Penalva do Castelo, que decorreu de 8 a 9 de fevereiro.
Ainda em cima do palco, após as acusações, o músico respondeu “à letra” encorajando os envolvidos a subir a palco e dizerem o que estavam a dizer, chegando mesmo a indicar para irem para “a p*** que vos pariu”.
O vídeo está a circular nas redes sociais e os internautas não pouparam e encheram a caixa dos comentários, como por exemplo, “Um artista deve ter profissionalismo e respeito pelo público. Parar um espetáculo para ofender espectadores é inadmissível”, “Discordo a 1000% . O palavrão não é necessário. Ainda por cima para pessoas de idade. Não é ser profissional”.
Contudo, também surgiram defensores do artista: “Quem conhece o Ruizinho sabe que ele não é um artista de playbabk, ele é um tocador de excelência um ser humano extraordinário”, “Fez muito bem em chamar à atenção! […] O público ás vezes abusa”.
Entretanto, o músico já recorreu às redes sociais para explicar o que se passou. Segundo o mesmo, três indivíduos, que descreveu como “matrafonas”, estavam a influenciar o público ao insinuar que a sua performance não era ao vivo. Inicialmente, não deu importância às provocações, mas a insistência do grupo levou-o a reagir de forma exaltada, interrompendo o espetáculo para confrontar as pessoas em questão.
“Se um dia eu fizer playback, espedaço a minha concertina em mil bocados”, afirmou, garantindo que a sua arte é autêntica e que nunca enganaria o público. No seu discurso, o artista lamentou ter perdido a calma e admitiu que algumas das suas palavras podem ter sido excessivas, especialmente por se referirem a pessoas mais velhas. No entanto, reforçou que foi alvo de provocações constantes que o levaram a “explodir”.
Ruizinho destacou ainda que sempre trabalhou com dedicação e respeito pelo seu ofício, frisando que “quem me conhece sabe que eu sou o primeiro a chegar e o último a sair da festa”. No fim do seu desabafo, reiterou que continua fiel aos seus princípios e que jamais se sujeitaria a um “espetáculo para inglês ver”.
Entretanto, o artista segue o seu trabalho, ao volante do camião. Filho de acordeonista, começou por tocar bateria nos arraiais em que o pai atuava, até que decidiu que queria ocupar o lugar da frente no palco. Na altura da pandemia, foi obrigado a “trocar” o acordeão pela vida de camionista. Como tenho carta de condução de pesados articulados, às vezes também vou conduzir. Conduzo um camião e vou assim passando o tempo”, disse numa entrevista em 2021.
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