Coimbra
Bienal Ano Zero exige espaço “que dignifique a sua presença” na cidade
O diretor da Bienal Ano Zero, Carlos Antunes, está preocupado com o futuro da iniciativa. Em declarações ao Notícias de Coimbra, o responsável defendeu que é necessário dispor de um espaço “que permita (à Bienal) trabalhar 365 dias por ano”.
No final da inauguração da edição 2024 da mostra, que decorreu este sábado na Sala da Cidade, Carlos Antunes reconheceu que a Bienal é “um anti-evento”, ou seja, “não pretendemos ser um festival de Verão, sele ele qual for”.
“A Bienal pretende ser um projeto continuado para a cidade, estar 365 dias por ano em Coimbra e tem momentos de maior visibilidade que é aquilo que estamos a viver agora”, disse.
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O diretor afirmou que, para intercalar, têm vindo a ser realizados os denominados “solo shows”, mas o objetivo é aumentar essa mesma presença com a realização de residências artísticas, entre outras iniciativas.
De acordo com Carlos Antunes, este é o momento da “estabilização” da Bienal Ano Zero, de forma a que ela possa crescer.
“Todos os projetos têm uma dimensão quixotesca e eu não me importo de assumir esse papel. Mas é chegado o momento de dar estabilidade. Se o país e a cidade não percebem isso, significa que nós não somos assim tão importantes e mais vale acabar com dignidade”, afirmou.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Carlos Antunes
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