Desporto
Benfica diz que “nunca foi confrontado” com acusações de corrupção desportiva no processo Saco Azul
O Benfica referiu hoje que os seus representantes legais “nunca foram confrontados” com o nome do árbitro Bruno Paixão ou com quaisquer “acusações de corrupção desportiva” no âmbito processo ‘Saco Azul’.
A TVI noticiou hoje que as perícias financeiras efetuadas pela Polícia Judiciária e o Ministério Público a uma empresa que, alegadamente, recebeu cerca de 1,9 milhões de euros do clube por serviços de consultoria fictícios, encontrou pagamentos efetuados ao árbitro Bruno Paixão, que já terminou a carreira.
Bruno Paixão admitiu à TVI que recebeu dinheiro, mas esclareceu que tal se deveu a um “serviço de controlo de qualidade” à empresa em causa, garantindo que não foi contactado pelas autoridades.
Num comunicado assinado pela equipa de advogados da Benfica SAD – Rui Patrício, Paulo Saragoça da Mata e João Medeiros – o clube esclarece que não foi confrontando com factos relacionados com Bruno Paixão.
“No âmbito do referido processo nunca a Benfica SAD ou os seus representantes legais foram confrontados com quaisquer factos que envolvessem o nome do senhor Bruno Paixão e/ou quaisquer acusações de corrupção desportiva”, refere.
Segundo o comunicado divulgado, os ‘encarnados’ salientam ainda que já foi efetuado um “pedido de aceleração processual por parte da Benfica SAD”.
“Tanto quanto é do conhecimento da Benfica SAD, no processo em causa as diligências de inquérito foram já concluídas, aguardando o processo apenas o despacho final que põe termo ao inquérito”, acrescenta.
Sobre a factualidade objeto de investigação no processo, o Benfica explica que os seus representantes legais apenas foram confrontados “exclusivamente por factos respeitantes a indícios de fraude fiscal, tendo o Ministério Público abandonado a tese inicial de branqueamento de capitais”.
No processo ‘Saco Azul’, em curso desde 2018, Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, foi constituído arguido, a par do administrador da SAD Domingos Soares de Oliveira, tendo em conta alegados crimes de fraude fiscal suscitados numa investigação da Autoridade Tributária.
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