Cidade
BE questiona Governo sobre “esvaziamento” de funções do Centro de Sangue de Coimbra
O Bloco de Esquerda (BE) quer saber quais são “os planos do Governo para o Centro de Sangue e da Transplantação de Coimbra” (CSTC), que, segundo o partido, “tem vindo a ser esvaziado” de diversas funções.
Há “várias informações” dando conta de que “o serviço de análise ao sangue será transferido para o Porto, enquanto o laboratório de separação de componentes irá para Lisboa”, afirmam os deputados do BE João Semedo e Helena Pinto em perguntas dirigidas ao Ministério da Saúde, entregues na quarta-feira na Assembleia da República.
“Existem também dúvidas relativamente ao futuro do sistema de colheitas que poderá estar em vias de ser externalizado”, adiantam os parlamentares, sublinhando que a “situação está, naturalmente, a preocupar os trabalhadores, não só quanto ao seu futuro profissional, como também quanto ao futuro deste centro”.
Os dois deputados do BE questionam, designadamente, se o Governo “tem conhecimento da situação exposta”, se o CSTC “está a ser alvo de um processo de reorganização”, quais as modificações planeadas, se vai haver despedimento de trabalhadores e se “o Governo tem planos para encerrar o CSTC”.
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) tem três centros de sangue e da transplantação, em Lisboa, Porto e Coimbra, afirmam os deputados do BE, referindo que se trata de uma entidade pública integrado na “administração direta do Estado”, com “autonomia técnica, administrativa, financeira e património próprio”.
Compete ao IPST, de acordo com a legislação, “garantir e regular, a nível nacional, a atividade da medicina transfusional e de transplantação e garantir a dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana”, salientam os deputado
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