Bares
Bares e Discotecas encerrados há quatro meses e sem perspetivas de reabertura
Bares e discotecas atravessam uma situação verdadeiramente dramática. Encerrados e sem data definida para a reabertura vivem com completa ausência de receitas e já não conseguem solver todos os seus compromissos. Situação que ameaça encerramentos e milhares de despedimentos.
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É por todos reconhecido o papel que estas atividades têm no domínio sócio-cultural como resposta às muitas necessidades quer do mercado interno, quer dos turistas que nos visitam.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), reconhecendo os riscos sanitários que todos atravessamos, não pode deixar de considerar que a reabertura destas empresas deve acontecer mesmo que, para tal, as autoridades sanitárias devam exigir condições de segurança no seu funcionamento.
Para isso, a AHRESP apresentou à tutela uma proposta de Guia de Boas Práticas para a Animação Noturna (Bares e Discotecas) atendendo à especificidade destas duas atividades, aguardando que o Ministério da Economia e a Direção-geral da Saúde possam validar as propostas nele contidas.
Caso o encerramento persista devem as autoridades acautelar um programa de descriminação positiva no sentido de proporcionar condições económico-financeiras que permitam evitar insolvências em massa com as consequências previsíveis, designadamente ao nível do mercado de trabalho. Em conclusão, e no entender da AHRESP estas empresas devem reabrir rapidamente, mas se tal não for viável deve o Governo acolher as propostas de apoio já apresentadas que possam evitar a destruição deste revelante tecido económico.
A AHRESP manifesta a sua total solidariedade, reconhecendo a forma elevada e responsável dos empresários destas atividades ao longo deste prolongado e difícil período.
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