O candidato da coligação PSD/PPM/MPT à Câmara de Coimbra, Barbosa de Melo, afirmou hoje que a classificação da cidade como Património Mundial só foi possível porque há “um projeto consistente que convenceu a UNESCO”.
Sem esse “projeto da universidade e da cidade, que envolve, naturalmente, compromissos”, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) não teria “aprovado a candidatura” de Coimbra, sustentou o candidato, que falava à agência Lusa, ao final da manhã, depois de ter sido recebido pelo reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva.
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“A classificação só existe porque há um projeto e houve cooperação entre a universidade e a cidade, há uma estratégia aprovada pela UC e pela câmara”, sublinhou Barbosa de Melo, que dedica “simbolicamente” a maior parte do dia de hoje da sua campanha eleitoral ao património.
O responsável reconheceu, ainda assim, que “há um trabalho imenso a fazer” e considerou que Coimbra, embora já tenha “muito património recuperado e preservado”, tem “ainda muito para proteger”, designadamente os antigos colégios da Rua da Sofia, que integram a área classificada.
O património da cidade “não foi, muitas vezes, tão preservado e promovido como devia ter sido, mas agora é crucial para Coimbra e qualquer câmara tem de colocar este assunto no centro da sua agenda”, sustentou Barbosa de Melo, que preside ao município desde dezembro de 2010.
A inscrição de Coimbra como Património da Humanidade “é um enorme desafio para a cidade”, para que “seja um verdadeiro projeto da cidade” e se assuma como “a chave do sucesso de Coimbra”, defendeu o candidato.
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