Economia

Bancários reúnem-se em Coimbra para celebrar os 90 anos de história do SBC

Notícias de Coimbra | 2 horas atrás em 17-03-2025

Centenas de bancários participaram, no sábado, 15 de março, nas comemorações do 90.º aniversário do SBC – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias, que decorreram em Coimbra, no Convento de São Francisco.

Presentes diversas individualidades, entre as quais o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, a presidente e o Secretário-Geral da UGT, dirigentes dos Sindicato que integram a FEBASE (Federação do Setor Financeiro), bem como dirigentes de muitas outras estruturas sindicais.

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O programa incluiu, para além do almoço de confraternização, a entrega de medalhas a meia centena de bancários com mais de 50 anos de Associados, e a distinção a nove antigos dirigentes do SBC: Osório Gomes (a título póstumo), Manuel Ferreira, Fernando Matos, Jorge Marinheiro, António Teles Grilo, Carlos Silva, José Freitas Simões, Aníbal Ribeiro e Manuel Gonçalves Góis.

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Ponto alto foi a intervenção da presidente do SBC, Helena Carvalheiro, que começou por lembrar que o SBC foi fundado a 25 de fevereiro de 1935, e que, “apesar da repressão, das prisões e das retaliações, os bancários estiveram sempre, ao longo de quase 50 anos de ditadura, na primeira linha da contestação, das lutas pelos direitos dos trabalhadores”. Afirmou também que o SBC participou na fundação da UGT e que, mais recentemente, esteve na linha da frente durante a pandemia.

O SBC tem cerca de 5 mil associados, sendo que, dos que estão no ativo, mais de metade são já mulheres.

Helena Carvalheiro sublinhou os extraordinários lucros dos bancos em Portugal no ano passado (cerca de 13,6 milhões de euros por dia), lamentando que os trabalhadores, quer no ativo quer reformados, não sejam beneficiados com esses resultados. Destacou também o facto de nos últimos 10 anos os bancos terem eliminado metade dos seus balcões e reduzido 12 mil trabalhadores, “aumentando a sobrecarga dos que estão agora no ativo, o que não raro conduz a burnout e depressões”.

Referiu ainda que “o SBC se assume como um sindicato de negociação e de promover o diálogo social, mas sem rejeitar outras formas de reivindicação, sempre que tal se justifique”.

O programa incluiu momentos musicais, a cargo do “Quarteto de Coimbra”, do contratenor João Paulo Ferreira e do saxofonista Tiago Taborda.

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