“Ao volante, o telemóvel pode esperar” é a campanha de fiscalização e de sensibilização promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP) em todo o país.
O NDC acompanhou, na tarde desta segunda-feira, elementos da PSP, na Rotunda da Fucoli, em Coimbra, que mandaram parar vários condutores. Alguns não escaparam à multa, principalmente por falta de documentos, acabando por ser autuados no local.
Fernando Alves, de 62 anos, que sempre que é mandado parar pelas autoridades passa “por alguns calafrios”, disse, ao NDC. O condutor de Coimbra referiu que “fazem falta estas campanhas e que deveriam acontecer com mais frequência. Não é só uma vez ou duas por ano”.
PUBLICIDADE
Para Carlos Pata, que veio da Gafanha da Encarnação até Coimbra para fazer a revisão à mota, e acabou por ser fiscalizado pela PSP, “o uso indevido do telemóvel durante a condução tem consequências negativas e mesmo fatais”, frisando que é motorista de pesados e que já apanhou alguns sustos na estrada.
A iniciativa inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), termina esta segunda-feira em todo o país e visa sensibilizar os automobilistas para os riscos do uso do telemóvel durante a condução.
Além do perigo de acidente, a coima para quem conduz de telemóvel na mão começa nos “250 euros e pode ir até aos 1250 euros”, lê-se num comunicado da ANSR e o condutor pode perder “até três pontos” da carta.
Os dados deste ano serão conhecidos em breve, mas em 2021 foram detetadas mais de 24 mil infrações relacionadas com o uso indevido do telemóvel na condução. Este é um aumento de 5,5% relativamente a 2020.
Veja os diretos NDC:
PUBLICIDADE