Coimbra
Autodeterminação e envolvimento de técnicos e pessoas com paralisia cerebral são essenciais
A importância do envolvimento dos técnicos com as pessoas com paralisia cerebral e as suas famílias na procura das melhores opções para a reabilitação e para a definição de projetos de vida, bem como a necessidade de reforçar a autodeterminação e a educação para a autodeterminação, foram as ideias mais escutadas durante a Conferência Internacional – Paralisia Cerebral, que ontem (25 de novembro) teve lugar em Coimbra.
Este evento, com que a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) assinalou os seus 40 anos, juntou alguns dos maiores especialistas nacionais e internacionais da área, como Bernard Dan (multi-laureado neuropediatra), Margareth Mayston (premiada investigadora e terapeuta), Jan Wallander (nome de referência nas áreas da saúde e qualidade de vida de crianças e adolescentes), a ortopedista Inês Balacó e a vice-presidente da CERCIOEIRAS, Ivone Félix.
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Entre os temas em debate estiveram a neuroplasticidade, a qualidade de vida ou a sexualidade na deficiência, temas que atraíram um elevado número de médicos, educadores, técnicos, pessoas com paralisia cerebral, familiares e cuidadores.
A cerimónia de abertura ficou a cargo de Antonino Silvestre (presidente da APCC), Eulália Calado (presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral) e Ramiro Miranda (diretor do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social).
Houve ainda tempo – e muito entusiasmo – para homenagear os neuropediatras Luís Borges e Maria da Graça Andrada, pelo percurso de ambos e a sua importância para a forma como a sociedade passou a lidar com a paralisia cerebral, e para cantar os parabéns pelos 40 anos da APCC.
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