Autárquicas
Miguel Ângelo Marques (Chega) focado na economia e fixação de jovens
Miguel Ângelo Marques é o primeiro candidato do Chega à Câmara de Coimbra e assenta o projeto no fomento da economia, na fixação de jovens e empreendedores, e no apoio à população sénior.
Sem qualquer experiência política, o empresário, de 49 anos, revelou à agência Lusa que foram as desigualdades sociais, a falência da economia e a falta de capacidade para criar emprego que o levaram a avançar com a candidatura.
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Casado e pai de duas filhas, Miguel Ângelo Marques tem no seu percurso profissional uma passagem de 10 anos como delegado de propaganda médica e delegado hospitalar na zona de Lisboa, vindo a progredir mais tarde para chefe nacional de vendas e marketing.
Após este ciclo, abraçou um projeto da Associação Nacional de Farmácias para reestruturação, otimização, consultadoria e modernização de todas as farmácias de zona Centro.
Em 2014, deu início a uma atividade como empresário em nome individual, na área da informática, embora nos últimos cinco anos se tenha dedicado em exclusivo ao ramo imobiliário.
O cabeça de lista do Chega denuncia que, nos últimos 20 anos, Coimbra perdeu “cerca de 20% do mercado de trabalho no concelho”, situação que pretende inverter com o “primeiro pilar” da sua candidatura: “fomento à economia, angariando empresas e nunca descurando as já existentes”.
Nesta vertente, anuncia a intenção de organizar uma feira industrial e comercial de projeção nacional e internacional “para promover as empresas do concelho e captar novos investimentos”.
O objetivo é dar ênfase “às áreas das novas tecnologias, saúde, indústria 4.0, turismo, ideias criativas e culturais e setor aeroespacial”.
Miguel Ângelo propõe ainda a criação de um selo de apoio ao comércio local para promoção conjunta em guias oficiais de turismo, complementada com uma plataforma de comércio eletrónico.
Para os jovens e empreendedorismo, o segundo pilar, propõe apoios à habitação de novos residentes, em particular casais jovens até aos 35 anos, e incentivos à natalidade para os residentes no concelho.
O terceiro pilar assenta na promoção do voluntariado para apoio aos mais idosos e num programa de combate ao isolamento das pessoas com mais idade.
Entre as suas propostas, está ainda a intenção de tornar navegável o rio Mondego entre Coimbra e a Figueira da Foz, complementado com uma ciclovia e um percurso pedestre.
Sob o lema “Coimbra de todos, para todos!”, Miguel Ângelo Marques promete uma “visão de futuro”, que acabe com uma cidade “de promessas, de aeroportos internacionais sem aviões, de metros de superfície com autocarros em estradas de alcatrão” e de políticas municipais “apenas para uma elite estabelecida e para os mais privilegiados”.
A conclusão da ligação da Autoestrada 13, que parou em Ceira (Coimbra), e o Itinerário Principal 3, bem como os respetivos acessos, “e o desejado metro à superfície de Coimbra a Serpins” são outras ideias.
Nas eleições de 2017, o PS conquistou cinco mandatos, a coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM conseguiu três, o movimento Somos Coimbra alcançou dois e a CDU um.
Além de Miguel Ângelo Marques, concorrem à Câmara de Coimbra Manuel Machado (PS), José Manuel Silva (coligação PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Volt/RIR/Aliança), Francisco Queirós (CDU – PCP/PEV), Jorge Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Tiago Meireles Ribeiro (Iniciativa Liberal), Filipe Reis (PAN) e Inês Tafula (PDR/MPT).
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