Inicialmente anunciada por Manuel Machado como um momento oficial, com presença da Comunicação Social, a visita às obras do Metro Bus acabou por ser um passeio dos autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo pelo ramal uma vez que a Infraestruturas de Portugal considerou não estarem reunidas as condições de segurança para a visita dos jornalistas.
A obra em curso é a construção do troço entre o Alto de São João, em Coimbra e Serpins, na Lousã, do Sistema de Mobilidade do Mondego e custa 23,7 milhões de euros. Foi ontem visitada pelos autarcas de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, pelos administradores da Infraestruturas de Portugal e da empresa Metro Mondego, por técnicos da obra e municipais, segundo revelou em comunicado a Câmara de Coimbra.
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A empreitada de construção do Sistema de Mobilidade do Mondego, no troço Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), “está a decorrer a bom ritmo”, tendo sido consignada a 11 de setembro de 2020 numa sessão com a presença do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que na altura disse que se este processo fosse em Lisboa não tinha demorado mais de 20 anos.
As intervenções em curso têm sido dirigidas sobretudo para desmatações, demolições, reperfilamento e tratamento de taludes e adaptação da infraestrutura do canal técnico. Neste momento, estão em curso trabalhos de construção de muros gabiões, alargamento da plataforma nas futuras zonas de cruzamento dos veículos, bem como o reforço das fundações e dos pilares de pontes e pontões, designadamente a da Portela e de Ceira.
No âmbito desta intervenção vão ser adaptadas 17 paragens face ao existente, requalificadas 13 pontes e pontões, sete túneis a pavimentar e instalar sistemas de segurança, 75 taludes de aterro e escavações a intervencionar e 25 interseções rodoviárias e pedonais, entre outras intervenções.
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Estão também em curso a conclusão da Via Central para a passagem do Metrobus na Baixa de Coimbra. No início do mês de maio, o Governo autorizou a empresa Metro Mondego S.A. a desenvolver os procedimentos para a contratação da empreitada de construção do Parque de Material e Oficinas/Estação de Recolha, que irá localizar-se em Ceira, e para a compra de 40 veículos elétricos para o Sistema de Mobilidade do Mondego.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, destaca a importância da localização deste equipamento, evidenciando que isso “vai ser um enorme contributo para o desenvolvimento da freguesia e dos territórios circunvizinhos” e que “este é um momento muito relevante” para a concretização deste projeto “que vai melhorar a qualidade de vida das populações de Coimbra e da região”.
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