Coimbra

Auditório com 270 lugares vai nascer no Mercado de Mira

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 01-10-2018

 

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Foi aprovado pela Câmara Municipal de Mira o projeto e todas as peças de procedimento necessárias à abertura do concurso público para “Reabilitação e Reconversão do Mercado de Mira”, projeto do qual se destaca a construção de um auditório com 270 lugares.

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A Câmara Municipal de Mira, aprovou, com o voto contra do Partido socialista, o projeto e abriu concurso publico para a obra de Reabilitação e Reconversão do Mercado de Mira, tendo por objetivo recuperar o edifício abandonado de forma a estabelecer condições necessárias para se dar uma nova vida ao espaço.

A nova dinâmica pretendida passa pelo funcionamento em horário alargado e com uma grande diversidade de serviços, que atraia os mais variados públicos.

A autarquia mirense diz que os principais objetivos desta recuperação passam por transformar o espaço num ponto de encontro e de convívio privilegiado para os utentes, gerando uma nova centralidade, 

“Pretende-se criar um espaço com novas valências, no qual o mercado se deve apresentar como um espaço mutável, ou seja, disponível para diversas atividades. Deverá ser capaz de se renovar com facilidade, de formar a surpreender quem o visita, refrescar-se com relativa facilidade aos olhos dos seus clientes habituais e, sobretudo, dar respostas às novas tendências, que surgem cada vez com maior rapidez e duram cada vez menos tempo”, adianta a edilidade.

O procedimento concursal aprovado tem como valor base 718.667,00€ acrescido de IVA, tendo como prazo de execução setecentos e trinta dias. Esta intervenção começará em 2019, com comparticipação de fundo comunitários (85%) e trará alterações profundas no espaço. 

Este projeto não pretende cingir o edifício à sua função primitiva, mercado, mas dota-lo de uma infraestrutura que lhe permita uma maior flexibilidade de usos, pretendendo-se criar espaços polivalentes capazes de acolher diversos tipos de eventos, que permite o edifício adaptar o espaço de acordo com as necessidades do tipo de atividade a realizar, não limitando o mesmo apenas a uma só função, frisa a Câmara.

Os espaços terão condições para receber serviços destinados, a associações culturais, artesãos, aos investidores privados, de modo a que os mesmos se possam instalar nos edifícios participando nesta nova dinâmica entre o edifício, espaços envolventes e população da vila.

A disposição dos volumes conforma um pátio interior, onde se propõe um anfiteatro ao ar livre que se vira para o interior e para o espaço criado parla conformação dos edifícios, criando um palco a qualquer evento, quer seja ele um mercado de produtos locais/ endógenos/ artesanato, e para a mostra das potencialidades culturais e musicais da região.

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