Um ator e modelo português está a ser acusado de violação por um cabeleireiro e maquilhador sueco que trabalha com artistas de cinema, televisão e moda. O caso terá acontecido a 5 de fevereiro, em Lisboa.
O artista terá “trabalhos para a SIC e RTP.” Está a ser acusado de violar o homem “com grande brutalidade, após o estrangeiro ter solicitado o uso de preservativo na relação sexual”, avança o Correio da Manhã.
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“Na denúncia que fez à PSP e PJ, o homem de 37 anos diz mesmo que desmaiou e foi hospitalizado e submetido a exames de Medicina Legal. O caso está a ser investigado pela PJ de Lisboa – que tenta verificar se tudo se passou como alega o cabeleireiro, ou se se tratou de um ato consentido. Fonte próxima do ator fala em vingança”, revela a notícia.
Na queixa, a que o CM teve acesso, pode ler-se que “o cabeleireiro diz que já falava com o ator há algum tempo através das redes sociais. Pelas 20:00 desse dia combinaram um encontro num bar na zona de Santos. Conversaram e, de acordo com a denúncia apresentada pelo estrangeiro, o ator disse que tinha fome e combinaram ir para o Alojamento Local onde o cabeleireiro estava hospedado, em São Bento, e pedir comida para o quarto. Só que, chegados ao local, o português terá exigido sexo de imediato. O cabeleireiro alega que solicitou o uso de preservativo e que, ao ouvir isto, o ator e modelo ficou violento e violou-o”.
“O estrangeiro relatou às autoridades que desmaiou e quando voltou a si chamou o 112. Foi levado para o Hospital de São José e notificado para ir ao Curry Cabral fazer despiste de doenças infetocontagiosas. Na manhã de dia seis – e por apenas falar sueco e ‘arranhar’ o inglês – foi à esquadra de turismo da PSP apresentar queixa contra o português”, pode ler-se na notícia.
O ator português ainda não foi ouvido pelas autoridades. Fonte próxima do denunciado afirma ao jornal que o ator assume que mantinha encontros sexuais com o cabeleireiro e que pretendia terminar a relação, razão pela qual “está a ser alvo de uma vingança”. Nega, por isso, qualquer tipo de violação ou outros atos violentos.
A vítima já abandonou Portugal, mas pode, no entanto, voltar para interrogatório.
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A agência que representa o português não comentou a situação denunciada.
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