Portugal

Atirada ao poço por menores. Recorde a história de Gisberta

Notícias de Coimbra | 1 hora atrás em 11-01-2025

A 22 de fevereiro de 2006, Gisberta, uma transexual de 45 anos, foi brutalmente assassinada, às mãos de 14 menores.

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Gisberta veio para Portugal com 20 anos para fugir a uma vaga de homicídios a transexuais que estava a acontecer em São Paulo. Fixou-se no Porto, onde trabalhava em vários bares como transformista e era também trabalhadora do sexo.

“Passou de uma mulher muito bonita, glamorosa e a viver bem, para uma mulher que acabou já com roupas rasgadas, sem maquilhagem, já nem usava tacões, cortou o cabelo quase à rapaz, vestida à homem”, contou Nuno Câmara Lima, um enfermeiro que acompanhou Gisberta, ao Porto Canal.

O desenrolar da sua vida levou-a mesmo a ficar sem-abrigo e a viver num edifício abandonado na Avenida Fernão Magalhães.

Fernando, Ivo e Flávio começaram, em 2005, a graffitar nesse mesmo edifício abandonado no Porto. Foi nessa altura que começaram a conversar com a imigrante brasileira e a visitá-la com maior frequência. Chegaram mesmo a levar-lhe comida por diversas vezes, depois de saberem todas as doenças e fragilidades de que Gisberta padecia, revela o site de notícias.

Os menores acabaram por contar aos colegas e, movidos pela curiosidade, onze jovens, aos três jovens juntaram-se mais onze, e as agressões a Gisberta começaram.

O óbito foi declarado a 22 de fevereiro, quando, logo pela manhã, os menores empurraram Gisberta para um poço com água. A vítima ficou submersa, mas, nesse momento, ainda estava viva.

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