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Atenção empresários: Universidade e Politécnico de Coimbra alinhados com as suas necessidades
A Universidade e o Politécnico de Coimbra estão alinhados com as necessidades do mundo empresarial. Esta garantia foi dada esta quinta-feira, 28 de setembro, pelos responsáveis da Divisão de Transferência de Tecnologia da Universidade e do INOPOL durante o primeiro painel do “Coimbra Invest Summit”.
Criada em 2019, a Divisão de Transferência de Tecnologia da Universidade de Coimbra, liderada por Luís Saraiva Silva, já conta com mais de 1.300 interações com o mundo empresarial. Na sua intervenção sobre o tema “Coimbra, the right place to be – o papel dos agentes de desenvolvimento económico”, o responsável afirmou que a instituição já tem 411 patentes ativas e está integrada em 6 redes internacionais.
“O nosso ecossistema interno permite-nos dizer que a Universidade tem 42 centros de investigação, 26 plataformas tecológicas e serviços, 89 spin-offs ativas e 7 laboratórios associados”, afirmou Luís Saraiva Silva.
Sara Proença, do INOPOL, referiu que este polo de empreendedorismo do Politécnico de Coimbra já geriu 119 projetos entre 2017 e 2022, sendo 20% deles internacionais.
Dos vários números citados durante a intervenção, a responsável do INOPOL salientou o facto de metade dos projetos terem sido financiados em conjunto com as empresas, uma boa parte na área da tecnologia.
Carregue na galeria e veja algumas das imagens do Painel 1 do Coimbra Invest Summit
Miguel Fonseca, vereador da câmara de Coimbra, aproveitou para dar a conhecer a nova estratégia do município para a área empresarial.
A criação da via rápida para o investimento empresarial; a criação de Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra; a expansão das zonas industriais existentes (robustecimento do iParque) e criação de novas áreas de acolhimento empresarial e a construção e/ou reconversão de edifícios para instalação rápida de empresas (Baixa de Coimbra) junta,-se às medidas de revisão dos regulamentos de concessão de incentivos ao investimento e implementação de uma política fiscal amiga das famílias e das empresas
Do lado do Instituto Pedro Nunes, o presidente João Gabriel Silva deu a conhecer alguns dos números desta entidade que, como fez questão de salientar, é “mais do que uma incubadora”. Os laboratórios e a formação especializada são outros dos setores em que o IPN está a trabalhar e onde estão integradas muitas empresas nacionais e internacionais.
Sinal dessa ligação tem a ver com o facto de que, em 28 anos de existência, 61% do trabalho realizado tem sido para a exportação. “Na aceleradora, em 2022, o volume de negócio foi de 96 milhões de euros, 70% dos quais resultantes da exportação”, frisou.
João Gabriel Silva aproveitou ainda para deixar alguns conselhos ao município de Coimbra relativamente a medidas que podem ajudar ao aumento do emprego no concelho. A via rápida para o investimento, a disponibilização de espaços de escritórios de qualidade no centro da cidade e ter espaços de grandes dimensões para as futuras empresas que vierem a instalar-se no concelho foram as principais propostas.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Luís Saraiva Silva, Universidade de Coimbra
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Sara Proença, INOPOL
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