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Ataque a hospital faz 70 mortos

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 horas atrás em 26-01-2025

Imagem: Médicos sem Fronteiras

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde confirmou hoje a morte de 70 doentes e acompanhantes num ataque no sábado, 25 de janeiro, a um hospital no Sudão e apelou à paz, que considerou “o melhor medicamento”.

“O terrível ataque ao Hospital Saudita em El Fasher, no Sudão, resultou em 19 feridos e 70 mortos entre pacientes e acompanhantes. No momento do ataque, o hospital estava lotado de pacientes”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus na rede social X.

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Outra unidade de saúde em Al Malha também foi atacada no sábado, acrescentou.

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“Continuamos a apelar à cessação de todos os ataques aos serviços de saúde no Sudão e a um acesso total para a rápida recuperação das instalações que foram danificadas. Acima de tudo, o povo do Sudão precisa de paz. O melhor medicamento é a paz”, escreveu.

O ataque com drones a um hospital saudita na cidade de Al-Fasher, capital do estado de Darfur do Norte, no oeste do Sudão, foi atribuído pelo governador de Darfur, Minni Arko Minawi, ao grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

Minawi disse no sábado que o hospital saudita era o único que ainda prestava serviços aos pacientes na região após a destruição de outros hospitais no conflito que começou em meados de abril de 2023.

Desde abril de 2023, o Sudão é palco de uma guerra entre as forças paramilitares, lideradas pelo general Mohamed Hamdan Daglo, e o exército liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do país, um dos mais pobres do mundo.

A guerra causou já dezenas de milhares de mortos, com estimativas entre 20.000 e 150.000.

As RSF controlam quase toda a vasta região ocidental de Darfur e têm bloqueado El-Fasher, uma região de dois milhões de habitantes e capital do estado de Darfur do Norte, desde maio.

Mas as milícias aliadas ao exército conseguiram até agora responder aos ataques.

Ataques a infraestruturas de saúde são comuns em El-Fasher.

Em todo o país, até 80% das unidades de saúde foram colocadas fora de serviço, de acordo com dados oficiais.

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