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Atacante em comboio de Tóquio vestido de Joker procurava pena de morte
O homem que feriu 17 pessoas ao esfaquear várias delas e ao provocar um incêndio dentro de um comboio em Tóquio no domingo, vestido de Joker, disse à polícia que procurava matar alguém para poder ser condenado à morte.
Kyota Hattori, 24 anos, foi detido após o incidente, que ocorreu por volta das 20:00 (11:00 em Lisboa) num comboio da linha Keio com destino à estação Shinjuku, um dos mais movimentados do mundo, no Dia das Bruxas e no dia das eleições nacionais.
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Um homem septuagenário encontra-se em estado crítico após ter sido esfaqueado no peito, enquanto as outras 16 vítimas sofreram pequenas facadas e inalação de fumo, de acordo com os detalhes do incidente publicados pelos meios de comunicação locais na segunda-feira.
Segundo testemunhas oculares, Hattori embarcou no comboio empunhando uma faca numa mão e uma garrafa de plástico na outra, e caminhou através da carruagem sem levantar suspeitas porque estava disfarçado de Joker, um dos vilões da de Batman. Os passageiros pensavam que a arma fazia parte da caracterização.
Hattori disse aos investigadores que tem uma admiração pelo antagonista da série de banda desenhada e filmes, fontes policiais disseram à agência noticiosa Kyodo.
Depois de atacar com a faca, o homem mudou-se para outra carruagem, molhou os assentos com líquido inflamável e ateou-lhes fogo.
Filmagens de testemunhas a bordo e afixadas nas redes sociais mostraram cenas de pânico enquanto as pessoas fugiam do fumo e das chamas.
O comboio fez uma paragem de emergência na estação mais próxima e as chamas foram extintas cerca de meia hora mais tarde.
Os passageiros tiveram de ser retirados inicialmente através das janelas, pois as portas do comboio e da plataforma não abriram imediatamente após a paragem do veículo.
O detido esperou pelos polícias, fumando um cigarro enquanto segurava a faca na sua outra mão, e não resistiu à detenção.
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