Região
Associação São Lourenço presta tributo à professora Palmira Sales na Serra da Lousã
A Associação São Lourenço, com sede na Silveira de Baixo, na Serra da Lousã, vai promover um tributo público à professora Palmira da Luz Sales, neste sábado, 14 de dezembro, às 10:30, com o descerramento de uma obra artística em sua memória no exterior da capela.
Desenhado por Carlos Sêco numa placa de xisto da região, o retrato de Mirita Sales (1931-2001), como era carinhosamente tratada na Lousã, vai figurar no exterior da capela de São Lourenço, erguida em 1947 pelos moradores da Silveira de Baixo e da Silveira de Cima, com apoio dos vizinhos então emigrados no Brasil e nos Estados Unidos da América.
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Durante décadas, desde finais dos anos de 1960, a festa foi organizada pelo luso-brasileiro Armando Marques, o popular Carequinha, que dá nome ao largo da capela, que era coadjuvado por outros silveirenses e amigos do sítio.
Ano após ano, Mirita Sales foi uma figura central a cuidar do pequeno templo e do parque de merendas, um conjunto de fruição comunitária, mas também a animar o baile à moda antiga, a partilhar o seu farnel e a receber muitos dos visitantes, com destaque para o psiquiatra e etnólogo Manuel Louzã Henriques.
A placa evocativa, uma loisa como as que outrora eram usadas na cobertura de casas e colmeias, bem como nas eiras da Serra da Lousã, é a primeira de um tríptico de homenagem a título póstumo da cuidadora Mirita Sales, do mordomo Carequinha e do etnólogo Louzã Henriques, que também foi um grande amigo das tradições do São Lourenço.
Além de ter concebido a obra de arte, Carlos Sêco interpretará no momento uma canção da sua autoria dedicada a Mirita Sales.
Por sua vez, a poetisa Filomena Martins intervirá na qualidade de presidente da assembleia geral da Associação São Lourenço.
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