Coimbra
Associação das Repúblicas de Coimbra elegeu novos corpos sociais
A AREPCO – Associação das Repúblicas de Coimbra, no passado dia 15 de dezembro, elegeu os novos corpos sociais. Com a presidência da direção encabeçada por Diogo Amaral, residente da República dos Fantasmas, de 19 anos e estudante de Geografia, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2º ano), a AREPCO procura, após um período de inatividade “reforçar a presença da Associação nas Repúblicas, quer a nível financeiro, de atividade e apoio às Repúblicas existentes”, em que o presidente eleito assume como principal dificuldade a entrada de novas repúblicas na organização, assim como poder ter uma voz ativa e presente no processo de aquisição das míticas Casas conimbricenses.
Relembrando a situação delicada de compra da casa das Repúblicas dos Fantasmas e Taxos, a AREPCO afirma que procurará ter uma voz ativa e reivindicativa de um apoio municipal que “iguale ou supere os já 10% do valor da casa assumido pela Universidade de Coimbra”, através de uma série de atividades que “demonstre, inexoravelmente, o valor histórico, cultural e de impacto turístico-associativo das Repúblicas”, sendo estas um “pilar estratégico no combate às dificuldades financeiras dos estudantes universitários”, assim como uma “forma de combater a subida de preços no mercado nacional, com ênfase para cidades universitárias como Coimbra, onde o poder de compra tem vindo a diminuir, em relação aos semestres anteriores, de forma evidente, para um custo de vida crescente”.
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Com um programa inovador, a AREPCO procura, também, poder “estreitar laços e relações com a direção geral da AAC, assim como com a própria Câmara Municipal de Coimbra”, rematando, nas palavras do presidente que “é evidente que, para podermos reivindicar o apoio municipal de apoio às Repúblicas associadas da AREPCO e, também, às que não o estão, temos de demonstrar, através de atividades, apoios, mobilização e projetos que as Repúblicas são um investimento plausível, certeiro e premente na agenda política de qualquer cor partidária”. Em forma de combate ao NRAU, as Repúblicas, segundo o presidente “têm vindo a enfrentar um processo moroso, mas premente, de aquisição das casas, sob pena de serem despejados, assim como se perder histórias e legados culturais, de resistência e de formação de alguns dos melhores da Nação”.
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