Coimbra

Assembleia Municipal de Montemor-o-Velho aprova orçamento de 50, 333 milhões

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 29-12-2014

A Assembleia Municipal aprovou, por maioria, as Grandes Opções do Plano e Orçamento de 50, 333 milhões de euros para 2015.

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Com 15 votos a favor (PS e Lista de Cidadãos Independentes Unidos Pela Freguesia de Tentúgal), 5 abstenções (CDU e Presidentes de Junta da bancada da coligação “Mais por Montemor”, do PPD-PDS/CDS-PP) e 9 votos contra (MPT e bancada da coligação “Mais por Montemor”, do PPD-PDS/CDS-PP), os documentos foram viabilizados e, durante o debate, o presidente da Câmara, Emílio Torrão, fez questão de “esclarecer alguns equívocos que se transformam em grandes equívocos”.

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Assim, o edil sublinhou: “Há um sinal nítido de que valorizamos muito a colaboração e os acordos de execução com as juntas de freguesia e a atividade das associações e entidades, mas continuamos a querer ser sérios e responsáveis com estas entidades e, por isso, em 2015 queremos pagar atempadamente, coisa que não acontecia nos últimos 12 ou 13 anos!”.

Na resposta às críticas de Cristina Jorge, da bancada da coligação “Mais por Montemor”, do PPD-PDS/CDS-PP, em virtude da ausência de uma “estratégia, clara, evoluída e inovadora” e ao sentido de votar contra os documentos, Emílio Torrão, reiterou: “ Este Executivo tem estratégia, e está a implementá-la na prática e de forma consciente”.
“Se não valoriza uma gestão realista da Câmara Municipal, feita com contenção e rigor de gestão, é evidente que não pode ter outra posição que não aquela que está a tomar”, asseverou.

Oliveira e Sousa, do MPT, justificou o voto contra os documentos, referindo que o movimento independente de cidadania não se revê nas linhas de orientação apresentadas, sendo “um conjunto de intenções”.

Com o sentido da abstenção, Ricardo Brites, da CDU, assegura que se volta “a assistir à necessidade de nova engenharia orçamental, tal como ao orçamento que está a decorrer” e esclarece: “Com a aprovação do orçamento corrente continuamos prisoneiros de opções, dívidas, compromissos, arranjos definidos pelos anteriores executivos”.

Por sua vez, Vasco Martins, da bancada socialista, preferiu elogiar a forma como foram elaboradas as Grandes Opções do Plano e Orçamento, nomeadamente o facto de “o Orçamento ter sido iniciado pela parte da receita, tendo deixado de haver as maquilhagens que existiram em anos anteriores”. “Este orçamento já tem cunho [do Presidente da Câmara] e do Executivo, confiamos em si. Queremos obras, mas obras que sejam feitas de forma equilibrada e com os custos controlados”, concluiu.

A aprovação, sob proposta do Executivo Municipal, da proposta final do Regulamento do Serviço de Abastecimento de Água e do Serviço de Saneamento e de Águas Residuais do Município de Montemor-o-Velho, do mapa de pessoal e da alteração ao Regulamento da Organização dos Serviços Municipais – Estrutura Orgânica dos Serviços Municipais foram alguns dos pontos que estiveram em debate na Assembleia Municipal.

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