A Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou hoje, por maioria, com uma abstenção, uma moção contra a exploração de caulino em duas freguesias do município.
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A proposta, apresentada pelo deputado do Partido Socialista (PS) Miguel Pereira e intitulada “Pela População, Não ao Caulino”, foi acolhida pelas bancadas do movimento Somos Figueira (PSD/CDS-PP/MPT/PPM), CDU e Bloco de Esquerda.
A abstenção foi do presidente da junta de freguesia de Lavos, José Elísio Oliveira, eleito pelo movimento independente “Ou Vai ou Racha”, que alegou “desconhecer as consequências negativas” das explorações de caulino.
“Este assunto voltará cá”, frisou.
Em causa está um pedido de exploração de caulino no lugar de Pocinho, em terrenos que abrangem as freguesias de Bom Sucesso e Ferreira-a-Nova e ainda a freguesia da Tocha (Cantanhede).
O autor da moção afirmou-se “manifestamente contra a concessão”, sendo que o pedido já tinha recolhido, anteriormente, a oposição unânime do executivo camarário e juntas de freguesia envolvidas, e protestos da população.
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Presentes na sessão estiveram populares que integram um movimento constituído no concelho da Figueira da Foz, intitulado “Pela Vida, Contra o Caulino”, cujo representante, José Carvalho, disse acreditar “nos sinais dos políticos locais” para impedir a concessão.
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