Políticos
“As pessoas acreditam em nós e ninguém quer andar para trás”
O secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que as pessoas acreditam no projeto do PS e que “ninguém quer andar para trás”, numa arruada em Évora acompanhada por perto de duas centenas de simpatizantes socialistas.
Num trajeto que começou no largo do Teatro e terminou na Praça de Giraldo, atravessando o centro de Évora, Pedro Nuno Santos entrou em papelarias, lojas de roupa, cafés e farmácias, tendo ouvido várias pessoas a desejarem-lhe felicidades e a prometerem votar no PS.
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“Vamos ganhar isto!”, assegurou o líder socialista a um senhor que lhe pediu se mantenha firme e não fique a “ouvir mentiras dos outros e a engolir sapos”.
“Às vezes tenho de responder. Quem não sente, não é filho de boa gente”, respondeu Pedro Nuno Santos.
Numa esquina, acompanhado pelo autarca e cabeça de lista do PS por Évora, Luís Dias, e uma banda de saxofone, tarola e trompete a tocar músicas de José Afonso e Bruno Mars, Pedro Nuno Santos conversou com um jovem que lhe pediu que decidisse de vez sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa.
“Já tomou a decisão uma vez, tem de tomar agora outra vez”, disse, com Pedro Nuno Santos a responder: “Vai ser uma das primeiras decisões que vamos tomar”.
Em declarações aos jornalistas, Pedro Nuno Santos disse que a visita estava a ser “ótima” e que as pessoas reagem bem ao PS, recusando temer os resultados das sondagens que dão a vitória à Aliança Democrática (AD).
“As pessoas acreditam em nós, no nosso projeto, na possibilidade de avançarmos e ninguém quer andar para trás. Essa é uma certeza que as pessoas têm”, afirmou.
Nas últimas eleições legislativas, em 2022, o PS obteve 43,95% dos votos no distrito de Évora, obtendo dois dos três mandatos que estavam em disputa.
À tarde, o líder do PS vai visitar o troço ferroviário do Alandroal, na linha de Évora, antes de terminar o dia de campanha com um comício, às 21:00, em Portalegre.
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.
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