O Pavilhão Centro de Portugal em Coimbra acolhe este domingo 26 de novembro, pelas 16:00, a apresentação do livro “Memórias e Reflexões” da autoria de Alexandre Linhares Furtado. A apresentação será feita por Henrique Vilaça Ramos.
Depois da exposição de pintura “Uma paleta de saudade”, o médico Alexandre Linhares Furtado volta a escolher o Pavilhão Centro de Portugal para dar a conhecer mais uma incursão no mundo da cultura. “Memórias e Reflexões” é o título da obra autobiográfica que dá a conhecer um período da sua vida profissional marcado pela realização de algumas inovações ao nível da transplantação.
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Tratou-se do primeiro transplante de rim com dador vivo em 1969. Segui-se em 1980 o primeiro transplante com rim de cadáver e, oito anos depois, o primeiro transplante hepático em Portugal.
A partir de 1992 iniciou-se em Coimbra um programa continuado de transplantes de fígado, tendo o primeiro transplante de fígado pediátrico em Portugal ocorrido em 1994. Um ano depois, e pela primeira vez em todo o mundo, Linhares Furtado participou num transplante sequencial com fígado de doente com paramiloidose. Em 1996 iniciaram-se os transplantes de fígado com recurso a bipartições.
No ano de 1997, outra operação inédita em todo o mundo: triplo transplante hepático a partir de um único enxerto de cadáver. Seguiram-se outras operações inéditas, como transplante de um lobo (uma porção) de fígado de mãe para filho.
“Diz quem o conhece de perto que foi sempre um cirurgião na 1ª linha, tendo o pioneirismo caracterizado a sua vida”, refere a Orquestra Clássica do Centro no convite enviado à comunicação social. Emília Cabral Martins, presidente da Associação Orquestra Clássica do Centro, escreveu ainda que “há pessoas que fazem a diferença pela grandeza de carácter, pela capacidade de liderança que lhes advém naturalmente da generosidade no servir ideais, na concretização de sonhos que têm como princípio e fim de tudo. Bem-haja Professor. Saibamos merecê-lo”.
A encerrar a apresentação do livro, realiza-se às 18:30 o concerto “Trovas” com a Orquestra Clássica do Centro e direção de Diogo Costa. Um espetáculo com várias estreias absolutas, como é o caso da obra do compositor Dimitris Andrikopoulos “Moiroloi IV” com o solista Miguel Amaral (guitarra Portuguesa). Do mesmo compositor serão interpretadas orquestrações que têm por título “Sete Canções de Coimbra” com a participação dos Toeira Trupe e a voz de Hugo Martins.
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