Desporto
“As finais da Taça de Portugal não são para premiar árbitros de carreira”
Declarações dos treinadores, após o jogo da final da Taça de Portugal de futebol, em que o Sporting Clube de Braga venceu o Benfica por 2-0:
Jorge Jesus (treinador do Benfica): “Esse foi o lance capital do jogo [expulsão do guarda-redes Helton Leite], que tirou força à equipa do Benfica.
Sabíamos que ia ser um jogo competitivo e que o nosso rival é uma boa equipa e sabíamos que para ganhar tínhamos de estar ao nível dos últimos jogos do campeonato.
Estávamos confiantes que íamos ser a melhor equipa e ganhar a final, mas, aos 15 minutos, a decisão do árbitro, num lance em que [Helton] não toca no avançado do Braga, ainda por cima com a bola a sair fora da zona de golo.
Já não é falta, quanto mais uma expulsão, e a partir daqui a equipa do Benfica perdeu poder, principalmente ofensivo, somos uma equipa que faz muitos golos, tanto que na época fizemos cento e tal golos.
A partir da expulsão do Helton, tivemos 10, 15 minutos, que perdemos algum ajustamento defensivo, mas depois mudámos o posicionamento na frente do Everton e do Seferovic e equilibrámos mais as coisas.
Podia ter feito primeiro o 1-0 e depois nos descontos acabámos por sofrer o golo. Ao sofrer o 1-0 a acabar a primeira parte, com menos um jogador, as coisas tornaram-se ainda mais difíceis.
Este árbitro já nos tirou um penálti nos jogos que empatámos com o Guimarães e com o Nacional, não tem estado bem ao longo da época nos jogos do Benfica.
Deixo um alerta para bem do futebol português: as finais da Taça de Portugal não são para premiar árbitros de carreira, são para escolher os melhores.
Esta final era importante conquistar, era um título. Época não foi boa e este título não justificava a época.”
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