A pintora Mariola Landowski, que visitou a Fundação ADFP em Miranda do Corvo, acaba de se declarar perplexa com a permanência do Hospital Compaixão sem abrir há perto de um ano.
“Impressionou-me que um equipamento [assistencial] de topo, pronto a funcionar, seja, neste momento, um hospital-fantasma”, afirmou a artista plástica polaca (que reside em Portugal há 27 anos), citada pela Fundação – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional.
O Hospital Compaixão, pertencente à Fundação ADFP (instituição sem fins lucrativos), permanece por abrir, há perto de um ano, devido à falta de um acordo de cooperação com a Administração Regional de Saúde do Centro.
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A unidade hospitalar, a poucos minutos de Coimbra através da A-13, está dotada de 55 camas, possui quatro ventiladores, equipamento de tomografia computorizada (TAC), raio-X e ecografia, a par de bloco operatório (com duas salas de cirurgia) e área para serviço de urgência.
A Fundação tem admitido que o equipamento possa funcionar sob gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e acaba de oferecê-lo ao Governo para reforço do combate ao novo coronavírus.
Mariola Landowski visitou a Fundação ADFP na companhia de outra pintora, Elisabeth Leite, natural da Venezuela e radicada em Portugal desde a sua infância.
“O mais interessante é sentir como criaram a relação entre todos os utentes da instituição com características tão diferentes e particularidades singulares”, disse Elisabeth Leite.
Mariola Landowski, que louvou o facto de os nomes das residências, do ponto de vista psicológico, serem geradores de “algum bem-estar”, regozijou-se por “as pessoas com problemas físicos e mentais serem mantidas em condições e tratadas com respeito e carinho”.
“Gostei muito de cá vir, porque esta instituição parece uma pequenina cidade com tudo para que as pessoas desfrutem”, concluiu a pintora polaca.
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