A primeira mostra individual em Portugal do artista holandês Gís Mari, constituída por seis pinturas monumentais de óleo sobre tela, tem estreia marcada para dia 01 de março, em Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, anunciaram os promotores.
Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a plataforma italiana BW Contemporary, promotora da exposição “Paisagens do Inefável” em colaboração com a Câmara de Montemor-o-Velho, frisou que a pintura de Gís Marí “explora a relação dinâmica entre movimento e quietude, oferecendo uma reflexão profunda sobre os ritmos da natureza”.
Autor de telas monumentais com mais de dois metros de comprimento e/ou de largura, o artista de 34 anos, natural dos Países Baixos – nasceu em Harlem, capital da província da Holanda do Norte, conhecida como a cidade das flores e localizada 20 quilómetros a oeste de Amesterdão –, e está radicado no litoral português, na Figueira da Foz, desde 2019, onde vive e trabalha num antigo armazém de arroz.
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“Este evento representa um marco significativo na carreira de Gís Marí e celebra a sua profunda ligação às paisagens naturais de Portugal”, assinalou a organização, especificando que o artista holandês é “comprometido com a tradição artesanal” e “pode passar meses, ou até anos, a aperfeiçoar uma única pintura”.
“Rejeitando a era digital e o seu ritmo acelerado, [Gís Mari] insiste que a sua arte deve ser experienciada presencialmente, acreditando no poder físico da pintura para evocar respostas emocionais profundas”.
A exposição, patente ao público até 30 de abril na renovada igreja de Santo António (monumento adjacente à muralha do castelo de Montemor-o-Velho), envolve seis coloridas telas, quatro delas concebidas entre 2022 e 2024 e duas outras entre 2017 e 2020 e tem curadoria da italiana Carlotta Mazzoli.
As obras “exploram a interação dinâmica entre movimento e imobilidade, refletindo a sua profunda ligação com as paisagens portuguesas”, enfatizou a promotora.
Acrescentou que através das suas composições vibrantes e meditativas, Gís Marí “alcança um equilíbrio delicado, mas poderoso, convidando o público a interagir com as suas obras como entidades vivas que ecoam os ritmos do mundo natural”.
Citado no comunicado, o artista holandês – que chegou a Portugal em 2015, estabelecendo-se no Porto durante quatro anos, antes de rumar à Figueira da Foz – afirmou que a Natureza é a sua maior musa.
“Através do meu trabalho, procuro capturar a sua beleza, complexidade e energia. Uma única pintura pode ser uma jornada emocional, algo que transforma o observador, ainda que de uma forma subtil, mas significativa”, argumentou.
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