O antigo ministro Armando Vara disse hoje em tribunal que o milhão de euros depositado na conta da sua filha era proveniente de serviços de consultoria efetuados antes de ser administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
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Armando Vara, que hoje foi ouvido na qualidade de testemunha da filha, Bárbara Vara, na instrução do processo “Operação Marquês”, apesar de ser também arguido, respondeu “ao que lhe foi perguntado” pelo juiz de instrução criminal Ivo Rosa, relatou à saída o seu advogado, Tiago Rodrigues Bastos.
Vara, que se encontra a cumprir prisão em Évora o âmbito do processo “Face Oculta” e que chegou hoje à tarde ao Tribunal Central de Instrução Criminal algemado, foi ouvido mais de “duas horas e meia” pelo juiz Ivo Rosa e terá respondido a questões relacionadas com a sua nomeação para a CGD e sobre um empréstimo do banco estatal ao projeto do empreendimento de Vale do Lobo, no Algarve, superior a 280 milhões de euros.