A poucos dias de fazer 80 anos, Lili Caneças abriu o baú das memórias e fala dos projetos para o futuro numa entrevista à revista Sábado.
“Vou fazer um podcast que é a minha cara. Vai chamar-se Alice no País das Maravilhas. Também adorava fazer qualquer coisa desafiante na CNN, ser, por exemplo, repórter de guerra”, salientou à publicação.
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“Quero trabalhar até morrer, mas não vou acabar os meus dias a falar da vida dos outros”, frisa.
A socialite mais carismática do país, teve uma vida cheia de glamour, divorciou-se antes dos 40 e nunca voltou a casar-se.
“Estive casada 17 anos com um homem lindo [Álvaro Caneças], riquíssimo e com quem tive dois filhos fantásticos. Vivia numa casa enorme e sempre cheia de gente, com festas e jantares”, recorda.
Lili Caneças parece que se cansou da vida luxuosa: “Não queria aquela vida para mim. O meu ex-marido era um querido, mas asfixiava-me. Eu gostava de arte, de cultura e de beleza e ele achava tudo uma seca”.
Deixou o luxo e foi trabalhar na loja da melhor amiga: “Saí com a roupa que tinha no corpo e o Raul Indipwo levou-me ao apartamento da Gandarinha, atirei os sapatos um para cada lado e senti-me livre. No dia seguinte, estava a vender camisolas da Póvoa, em Colares”.
“Sempre me dei com pessoas riquíssimas que me convidavam para ir às Maurícias, às Seychelles, ao Brasil ou a Nova Iorque e eu ia. Só pagava o avião e mesmo a vender camisolas conseguia arranjar um dinheirinho”.
Lili celebra 80 anos no dia 4 de abril e diz que a mãe sempre a educou para ser uma princesa, mas o seu sonho era casar-se com Marlon Brando.
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