Governo
António Costa quer deixar “em 2026” um país que possa continuar a ser construído além de si
O primeiro-ministro afirmou hoje que gostaria de deixar em 2026 um país que possa continuar a ser construído além de si, num debate aceso com o deputado do PSD Ricardo Baptista Leite sobre números da pobreza e do Salário Mínimo Nacional.
Numa entrevista recente a Francisco Pinto Balsemão, no “podcast” Deixar o Mundo Melhor, António Costa disse que só em outubro de 2026 é que decidirá o que fazer quando cessar funções na liderança do Governo, mas não descartou uma nova candidatura à liderança do PS no congresso socialista de 2025.
Hoje, no debate sobre política geral no parlamento, foi desafiado pelo vice-presidente da bancada do PSD Ricardo Baptista Leite a dizer que país é que queria deixar aos seus filhos e netos.
“O país que gostaria de deixar aos meus filhos e netos é o país em 2026 [data do final da legislatura], e o país que os meus filhos e netos possam continuar a construir. Porque um país nunca é uma obra inacabada, e felizmente os meus filhos e netos vão ter a liberdade de poderem a continuar a construir o país além de mim. Espero que também o senhor deputado, os seus filhos e netos, todos possam também continuar a construir o país que é de todos nós”, afirmou.
Nesta segunda ronda, o debate aqueceu na intervenção do PSD, com Costa a acusar Baptista Leite de “falta de rigor nos números” e o deputado do PSD a apontar ao primeiro-ministro “contorcionismo no que toca à verdade”.
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