Política
António Costa assinala 1 ano de “guerra bárbara e cruel” e enaltece coragem ucraniana
O primeiro-ministro assinalou hoje a passagem de um ano sobre o conflito na Ucrânia, considerando que a Rússia desencadeou “uma guerra bárbara e cruel”, e enalteceu a coragem e determinação do povo ucraniano.
Num vídeo publicado na rede social Twitter, António Costa assinala a invasão da Ucrânia, há um ano, dizendo que a Rússia tem conduzido “uma guerra bárbara, cruel”, sublinhando: “Faz também um ano que o povo ucraniano se levantou e, com uma coragem extraordinária e um exemplo de determinação e patriotismo, se tem batido pela liberdade da sua pátria e pela defesa do direito internacional”.
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No vídeo, António Costa acrescenta ainda: “Todos temos de estar juntos e continuar juntos no apoio à Ucrânia”.
A publicação surge horas depois de o primeiro-ministro ter divulgado, ao final da tarde de quinta-feira, igualmente no Twitter, uma mensagem em que considera que, um ano após o início da guerra na Ucrânia, a Europa está “mais unida do que nunca” no apoio a Kiev e continuará a defender uma paz que garanta a integridade territorial do país.
“Um ano depois da invasão russa, a Europa está mais unida que nunca no apoio militar, político, financeiro e humanitário ao povo ucraniano”, lê-se na mensagem, em que o primeiro-ministro juntou uma declaração dos membros do Conselho Europeu relativa à guerra na Ucrânia.
Segundo o chefe do executivo, a Europa “assim continuará, em conjunto com os seus parceiros internacionais, na defesa do direito internacional e de um caminho para uma paz que garanta a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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