Coimbra
Antigos prédios militares na Figueira da Foz vão ter obras para arrendamento acessíve
Dois antigos blocos de apartamentos localizados no centro urbano da Figueira da Foz, que se destinavam ao alojamento de militares e que estão devolutos há mais de uma década, vão ser reabilitados para arrendamento acessível, foi hoje divulgado.
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Os dois prédios, com seis pisos cada e um total de 24 apartamentos, localizam-se em zona residencial, na avenida Joaquim de Carvalho, junto ao parque das Abadias e defronte das instalações da Divisão Policial da PSP, localizadas num antigo quartel.
Foram construídos em meados da década de 1980, mas encontram-se devolutos há vários anos, com os pisos térreos emparedados, já depois de terem sido vandalizados.
Hoje, na reunião da autarquia, a vice-presidente, Ana Carvalho, anunciou que os dois blocos de apartamentos “estão num fundo do Estado” e, até final de 2020, irão sofrer obras de reabilitação.
“Vão por frações a arrendar, com renda acessível, virada para a classe média. Não é habitação social, serão praticados preços 10 a 20% abaixo do preço de mercado”, disse Ana Carvalho.
Já o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, disse acreditar que no início de 2021 os blocos de apartamentos “já estarão reabilitados e a ser habitados”.
De acordo com informações recolhidas pela Lusa, os prédios em causa estão na Fundiestamo – empresa do grupo estatal Parpública para a atividade de gestão de fundos de investimento imobiliário – que, por sua vez, gere o Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE), criado pelo Governo em 2016.
Segundo a página internet da Fundiestamo, o FNRE “tem como principal objetivo o desenvolvimento e a concretização de projetos de reabilitação de imóveis para a promoção do arrendamento, em especial o habitacional, tendo em vista a regeneração urbana e o repovoamento dos centros urbanos”.
O fundo em causa pretende alcançar “numa perspetiva de médio e longo prazo uma valorização crescente do investimento”.
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