A Câmara de Coimbra recebeu hoje o anteprojeto de arquitetura para a requalificação da Escola Secundária José Falcão, que estima que a intervenção tenha um custo de 23,5 milhões de euros (ME).
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Todos os elementos do anteprojeto de arquitetura para a requalificação daquela escola – intervenção há muito reclamada pela comunidade educativa – foram hoje entregues pelo Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (Darq), que está responsável pela conceção da reabilitação, afirmou hoje a vereadora com o pelouro da educação, Ana Cortez Vaz, que falava durante a reunião do executivo.
Segundo a vereadora, o documento, que será dado a conhecer aos vereadores na próxima reunião, aponta para uma estimativa de custos de 23,5 milhões de euros.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, a responsável aclarou que o anteprojeto “já tem muita coisa a nível de plano de acessibilidades, levantamento topográfico e levantamento das principais necessidades” para a intervenção de reabilitação.
O projeto prevê uma reabilitação do edificado daquela escola, que integra a lista dos estabelecimentos de ensino identificados como prioritárias para a sua recuperação (tem a classificação de “Muito Urgente”), assim como “uma refuncionalização de alguns espaços”, avançou.
De acordo com Ana Cortez Vaz, durante este processo a equipa do Darq deparou-se com “erros estruturais graves”, que não eram esperados.
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A vereadora salientou que todos os prazos relativos ao protocolo estabelecido com a Universidade de Coimbra estão a ser cumpridos, esperando-se que sejam desenvolvidas as especialidades entre três e seis meses.
Com o projeto que agora está a ser elaborado, a Câmara de Coimbra pretende avançar com a requalificação daquela escola, cuja intervenção é paga a 100%, segundo o acordo entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo, no âmbito da descentralização da educação.
No final de 2023, a Câmara de Coimbra e a Universidade celebraram um contrato interadministrativo de cooperação, num investimento total de 700 mil euros pelo município, com uma equipa da Universidade de Coimbra que junta académicos de várias áreas, como as ciências da educação, sustentabilidade e diversos ramos de engenharias.
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