Cidade

Anozero começa a 31 de outubro

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 30-10-2015

Anozero: Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra é uma iniciativa pensada pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra “que assume como seu objectivo primordial promover uma reflexão sobre a recente circunstância da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO”.

Apresentação de Anozero na desconstruída Sala da Cidade

Apresentação de Anozero na desconstruída Sala da Cidade

Surgindo, segundo os promotores,  como tentativa de compreensão do significado simbólico e efectivo desta nova realidade da cidade – ser detentora de Património Mundial – a bienal propõe um confronto entre arte contemporânea e património, explorando os riscos e as múltiplas possibilidades associadas a este património cultural que agora é da Humanidade.

O CAPC acrescenta que  Anozero é  um programa de acção para a cidade que, através de um questionamento sistemático sobre o território em que se inscreve, poderá contribuir para a construção de uma época cultural actuante e transformadora, em Coimbra e na Região Centro.

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 A primeira edição da bienal Anozero terá lugar em Novembro de 2015 e prevê a realização de um conjunto de iniciativas curatoriais em espaços classificados e outros lugares de relevante valor patrimonial e cultural da cidade de Coimbra.

Para tal, aposta na programação de cerca de 30 actividades delineadas por três áreas de actuação: exposições de arte contemporânea com alguns dos mais relevantes artistas nacionais e internacionais; acções de mediação, sensibilização e formação de públicos para a cultura e as artes através da acção do serviço educativo; programação de actividades paralelas multidisciplinares no contexto da vida artística e cultural contemporânea.

Com o título “Um lance de dados”, a primeira edição do Anozero assenta na ideia da circunstância efémera do mundo. Adoptando como mote o poema “Um lance de dados jamais abolirá o acaso” (1897), do poeta simbolista Stéphane Mallarmé, o projecto converge sobre a problemática do transitivo, sobre o ciclo de vida e morte das actividades humanas. Tal como o poema de Mallarmé, esta primeira edição do Anozero escreve-se num jogo de binómios inerentes à condição humana: construção/ destruição; efémero/perene; criação/interpretação; possibilidade/impossibilidade; totalidade/fragmento.

Veja o programa aqui:  Ahttp://anozero-bienaldecoimbra.pt/category/programa/

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