Coimbra
Ana Abrunhosa revela que seria “superinteressante” ser presidente da Câmara Coimbra e que o Ministério da Coesão foi desenhado para ela
Ana Abrunhosa, ex-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, acredita que o Ministério da Coordenação Territorial foi desenhado para o seu perfil.
“Sinto, e penso que não é vaidade, que este ministério foi um bocadinho pensado para alguém com o meu perfil”, revela Ana Abrunhosa em entrevista ao jornal Expresso.
Abrunhosa, conotada com o PSD (deu que falar a sua presença na festa laranja do Pontal), confessa que, mais do que ser PSD ou PS, é “António Costa”
Gostava de ser autarca?, pergunta o Expresso. Ana admite que “gostava”. Em Coimbra? “Seria superinteressante. Mas nunca concorreria contra Manuel Machado, é uma questão de lealdade”.
Machado só tem mais um mandato, lembra o semanário. Abrunhosa responde: Mas eu não sou do PS. Acho que me realizaria. Em geral, sei muito bem o que quero e não tenho medo de tomar decisões. Se deixasse de ser ministra, a primeira coisa que faria era retomar as minhas aulas na Universidade de Coimbra.
Filiava-se para concorrer a uma autarquia? A resposta de Ana é clara: Nunca. Não vou condicionar as minhas escolhas a partidos. Até porque posso um dia ser autarca e gostar de levar na minha equipa pessoas de vários partidos. Mas seria mais fácil apoiada por um partido, pois garantem a qualidade da democracia.
Passando para um registo ainda mais cor de rosa, o jornal de Pinto Balsemão pergunta a Ana Abrunhosa: prejudica-a ter casado com um herdeiro do título de conde? A resposta da jovial Abrunhosa é clara: Quando me casei, não sabia. Dou pouco valor ao dinheiro. Não ligo a joias ou roupas de marca. Esta é Zara.
Ana Abrunhosa é casada em segundas núpcias com António Trigueiros de Aragão, dono da fábrica da farinha Branca de Neve e 7.º conde de Idanha-a-Nova
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