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Ambição com 15 anos. Faculdade de Economia inaugura instalações do Centro de Investigação
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O edifício principal do Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra acolhe desde segunda feira, 17 de fevereiro, as novas instalações do Centro de Investigação em Economia e Gestão – CeBER.
Criado em 2016, tem como missão central a realização de atividades de investigação científica e aplicada nas áreas da Economia e da Gestão, assim como a cooperação multidisciplinar, a formação de investigadores, a divulgação da cultura científica e a prestação de serviços à comunidade.
Com o aumento da atividade do CeBER, que desenvolvia a sua atividade nas instalações da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra desde a sua criação, foi necessário encontrar um novo espaço para acolher a equipa e potenciar o seu crescimento.
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Para tal foram investidos mais de 450 mil euros na reabilitação do edifício principal do Instituto Geofísico para acolher o centro.
A intervenção consistiu na execução de obras para a conservação e melhoria do edifício. Desde logo, foram feitas alterações interiores e na fachada introduzindo todas as infraestruturas necessárias à boa utilização do espaço (energia, águas e esgotos, rede informática e climatização), respeitando sempre a construção original do edifício, construído em 1860 e que tem uma área bruta de 390,10 metros quadrados.
Foram criados quatro gabinetes de investigação, uma sala de formação, uma sala de reuniões e gabinetes para a direção e serviços administrativos, complementados por zonas de descanso, copa e instalações sanitárias, incluindo uma cabine acessível a pessoas com mobilidade condicionada.
Para o Diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, José Manuel Mendes, as novas instalações do CeBER “era uma aspiração antiga”.
Depois de tido a classificação “muito bom e excelente”, os investigadores precisavam de “um espaço para trabalhar, um espaço para conviver, um espaço para reunirem, um espaço para planearem”.
O docente recordou ao Notícias de Coimbra que o desafio foi, “num edifício com estas caraterísticas e que estava feito para ser um geofísico, ser adaptado às novas funções do CeBER”.
A pandemia e a guerra atrasaram a conclusão da obra, mas José Manuel Mendes frisou que o mais importante foi criar um espaço que permita “mostrar a força e a diferença do CeBER”.
Veja o Direto NDC com José Manuel Mendes
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