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Alertas de desflorestação na Amazónia brasileira caíram 63,7%
Os alertas de desflorestação na Amazónia brasileira caíram 63,7% no mês de novembro face ao mesmo mês do ano anterior, atingindo o nível mais baixo em oito anos, anunciou hoje Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
De acordo com dados recolhidos pelos satélites do Sistema de Deteção de Desflorestamento em Tempo Real (Deter) do INPE, órgão ligado ao Governo brasileiro que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal, no mês passado foram devastados 201,1 quilómetros quadrados de floresta na Amazónia, o menor índice desde o início das medições, em 2015.
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Em novembro de 2022, a maior floresta tropical do planeta havia perdido 554,6 quilómetros quadrados.
Os dados são parcialmente influenciados pela nebulosidade e, este ano, 21,74% da região não pôde ser observada devido às nuvens, enquanto em 2022 essa taxa foi menor, de 15,03%.
Segundo informações divulgadas pelo INPE, entre janeiro e novembro a devastação na Amazónia caiu quase 50,5% face ao mesmo período do ano anterior, totalizando para 4.977 quilómetros quadrados, o menor índice desde 2018.
Por outro lado, os alertas sobre a destruição da vegetação nativa do cerrado, bioma que cobre a região central do Brasil até ao sul da Amazónia, em novembro passado totalizaram 572 quilómetros quadrados, a pior marca para o mês na série histórica do Deter, que começou em 2017.
O Governo do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, estabeleceu entre os seus objetivos a eliminação da desflorestação na Amazónia até 2030.
Durante um dsicurso na Cimeira do Clima COP28, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que terminará no próximo dia 12, Lula da Silva afirmou que a redução da desflorestação na Amazónia caiu 22% entre agosto de 2022 e julho de 2023.
O governante brasileiro também referiu que o país evitou a emissão de 250 milhões de toneladas de carbono na atmosfera nos primeiros dez meses de 2023.
O Brasil comprometeu-se a reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa em 48% até 2025 e 53% até 2030, para alcançar a neutralidade de carbono até 2050.
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