Coimbra
Aldeias do Xisto entram no Museu do Design e da Moda
As Aldeias do Xisto descem à capital e entram no MUDE- Museu do Design e da Moda.
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Mostrar ao mundo como as Aldeias do Xisto têm vindo a reinventar a cultura dos lugares com as pessoas que neles habitam é um dos objetivos desta iniciativa.
Algumas das peças criadas para a exposição Agricultura Lusitana, no âmbito do projeto-trilogia Craft+Design+Identidade das Aldeias do Xisto, que teve orientação criativa do designer João Nunes, foram selecionadas para estarem presentes, até de julho, no MUDE – Museu do Design e da Moda, no âmbito do programa Lisboa, Capital Ibero-americana de Cultura 2017, no Palácio dos Condes da Calheta, Lisboa.
As peças da Agricultura Lusitana que vão estar patentes no MUDE são Ladrilhos Contemplativos, de Miguel Neto e Mafalda Fidalgo; Pedra sobre Pedra, de Joana Silva Moreira, Hugo Cardoso, Prof. Arq. João Cruz (ESAD- Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos) e Lato: Castanha Portuguesa, de Cátia Lima, Filipe Pereira, Jorge Lopes, Mariana Sarabando, Neuza Fonte, Rafael Oliveira, Tatiana Amarante (UA – Universidade de Aveiro).
De acordo com Rui Simão, coordenador da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, «o nosso objetivo com esta presença no MUDE é mostrar ao mundo como as Aldeias do Xisto têm vindo a reinventar a cultura dos lugares com as pessoas que neles habitam, criando valor social e económico no território. É sobre a nossa identidade que estamos a experimentar convocando a criatividade e o conhecimento. Afirmamos este território como um laboratório vivo, aberto a novos pensamentos e povoadores capazes de criar núcleos de transformação do tecido social que originem novas formas de fazer, estar e ser. Exatamente o que a exposição Agricultura Lusitana corporizou e pode ser visto nesta exposição.»
O projeto “Agricultura Lusitana” foi desenvolvido no âmbito da participação das Aldeias do Xisto no certame alemão “EUNIQUE 2015”, em representação de Portugal como país convidado.
As cerca de 150 pessoas – oriundas de 9 escolas superiores de design nacionais, 22 ateliers de craft e uma equipa de design – foram convidadas a imergirem na realidade das aldeias e a inspirarem-se no contexto dos lugares para, assim, criarem objetos significantes da memória e da identidade da cultura lusa, dos valores do território e do espírito português. «Reinventar a cultura dos lugares com as pessoas que neles habitam é a linha de atuação das Aldeias do Xisto para criar valor social e económico no território», sublinha Rui Simão.
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