Dina e as suas duas meninas, a Evângela com 4 anos e a Adhra com 8 meses chegaram a Coimbra em setembro de 2023 para que a mais nova pudesse ter uma vida melhor e mais longa, mesmo sendo doente de Anemia Hemolítica Congénita.
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Essa necessidade ficou a ser sentida a dobrar depois do nascimento e diagnóstico da Adhra, com a mesma doença.
Em Luanda, Angola, a Dina deixou ainda o seu marido, Zito, e os seus dois meninos, o Edvandro com 10 anos, e o Cristian com 8. O pai não conheceu a filha, nem os irmãos. A bebé já nasceu em Portugal, onde se esperam poder encontrar em breve.
Depois de meses de espera para poderem entrar no nosso país de forma legal, veem-se com recursos insuficientes para suportar o valor total da vinda. Acrescentando a isso, as restrições para a entrada de imigrantes são cada vez mais, o que os está a encurtar o período de chegada e as possibilidades de voos (os vistos obrigam a que sejam diretos), revela Mafalda Neves, a mulher que está a organizar um fundo para poder para ajudar esta família.
A Dina trabalha nas limpezas no Hospital Universitário de Coimbra, o Zito é professor em Luanda, e neste momento todo o trabalho de ambos tem sido suficiente apenas para garantir as necessidades básicas da família, e já com muito esforço e apoio de amigos.
“Eu, Mafalda, e todos nós aqui de casa, pedimos ajuda pela Dina e o Zito a todos aqueles que possam contribuir, mesmo que seja com pouco”, revela.
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Quem quiser contribuir basta aceder aqui. O movimento para angariar fundos foi criado a 4 de novembro de 2024 e, a 28 de novembro, pelas 17:00 conta já com 2659 euros, um total de 88 doações.
A meta foi alcançada. Era de 2.600 euros.
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