Coimbra
AIRC fechou 2016 com 4,5 milhões de faturação
A AIRC registou no ano passado um volume de faturação na ordem dos 4 milhões e e meio de euros, de acordo com o relatório de gestão e prestação de contas recentemente aprovado em assembleia intermunicipal.
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Os resultados ficaram ligeiramente abaixo do estimado inicialmente, devido à redução significativa do investimento público, motivada pelo adiamento da execução dos projetos financiados pelo Portugal 2020, mas ainda assim 2016 revelou-se um ano equilibrado em termos económicos.
“Face às circunstâncias conjunturais com que a AIRC se deparou, e retirada a excecionalidade do ano de 2015, não podemos deixar de avaliar positivamente o ano que terminou. Em termos económicos, foi um ano equilibrado”, sublinha Nuno Moita, presidente do Conselho Diretivo da AIRC. Além disso, “a insuficiência de recursos humanos acabou por limitar e constranger o crescimento da Associação”, acrescentou aquele responsável.
O alinhamento estratégico da AIRC com a inovação de produtos, serviços e soluções, por um lado, e o elevado grau de eficiência na resposta às exigências do mercado e dos seus clientes, por outro, são fatores que contribuem decisivamente para a minimização dos riscos de competitividade originados pelas alterações do mercado (alterações legislativas e tecnológicas) e, consequentemente, para o desenvolvimento da AIRC e crescimento no mercado e novas áreas de negócio, garantindo, desta forma, a continuidade e sustentabilidade da Associação.
“No ano de 2016 reunimos um conjunto de condições favoráveis para atacar os pontos fracos da organização, nomeadamente o aumento do mapa de pessoal, o lançamento de vários procedimentos concursais, a implementação do Sistema de Avaliação do Desempenho (SAD) e a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Um ano certamente de modernidade e rigor”, anota Nuno Moita.
Os próximos anos serão anos de desafios, nomeadamente a criação de uma empresa local, tendo já sido iniciados procedimentos para que AIRC crie ou seja transformada em empresa intermunicipal. “É efetivamente uma condição essencial para ultrapassar as imensas dificuldades que o atual enquadramento jurídico provoca na política de recursos humanos”, reconhece.
O investimento em novos projetos de software, com destaque para o arranque do desenvolvimento do novo ERP, adotando as melhores práticas de desenvolvimento, as mais recentes tecnologias e as mais avançadas normas de design e usabilidade é outro dos grandes projetos programados para 2017. Está ainda prevista a conclusão do bloco 3 da sede da AIRC, com o objetivo de criar salas de formação, um espaço de investigação e desenvolvimento, em pareceria com universidades, um showroom para exposição de novidades tecnológicas e uma Academia AIRC para formação e deteção de novos talentos.
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