Coimbra
Água de nascente prestes a ser explorada em São Paulo de Frades
O empresário Luís Saavedra espera que, dentro de um ano, esteja a ser explorada, em Coimbra, uma água de nascente, cuja comercialização se encontra estimada em 80 milhões de litros por ano.
Trata-se do culminar de um “trabalho de formiguinha”, correspondente a mais de 20 anos de labuta, disse a Notícias de Coimbra o antigo director-geral do Mercado Abastecedor implantado em Taveiro.
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Luís Saavedra está a ultimar os detalhes inerentes ao fecho da composição de uma sociedade que irá ser responsável por um montante de investimento aproximado a oito milhões de euros.
A realização do capital social da futura empresa concessionária da exploração da “Água de Brijó” deverá mobilizar vários novos sócios.
O conhecido investidor encontra-se a tratar dos projectos de especialidades, na sequência da aprovação do de arquitectura a cargo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC).
Mediante a conclusão dos projectos de especialidades, vai haver lugar a emissão de licença de construção por parte da principal autarquia conimbricense.
Ligeiramente ácida, a “Água de Brijó” foi caracterizada pelo professor universitário José Azevedo como pouco mineralizada, levemente bicabornatada e possuidora de escassa alcalinidade. Tido como brando (baixa dureza), o precioso líquido, que brota perto de S. Paulo de Frades, apresenta concentrações assinaláveis de potássio.
O projecto tem sido acalentado, durante décadas, pelo seu mentor, fazendo notar o empresário que a exploração de um recurso natural requer parcimónia e capacidade de diálogo com a Agência Portuguesa do Ambiente, a CMC, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Direcção-Geral de Energia e Geologia.
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