Após sucessivos adiamentos, após constantes “vai… não vai… vai… não vai…”, aí está a Queima das Fitas de Coimbra. Ninguém percebe bem se é a Queima de 2020 ou de Maio de 2021. Pouco importa. É a Queima das Fitas de Outubro de 2021. Lá está: pouco importa mesmo. O importante é haver uma festa que assinale as diversas ocasiões que contemplam diversões académicos, primeiramente, adiadas, depois, canceladas.
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O Parque da Canção (vulgo Queimódromo) volta a ganhar a magia que havia sido suspensa. A Latada de 2019 foi o último grande evento académico que por lá se desenrolou: faz agora precisamente dois anos. Após isso, após muitos pontos de interrogação, um amplo mar de finalistas ficou privado da sua última festa académica. Também os caloiros do transacto ano lectivo não viveram a história e a essência totais da sua entrada no Superior. É triste, é! Porque Coimbra é para ser recordada através dos mais ínfimos acontecimentos académicos que a alimentam.
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Desta vez, a coisa vai mesmo avante! E por muito que se critique o cartaz musical (todos os anos, há cerca de uma centena deles, tal acontece), a malta quer é que as senhas dos finos e das outras bebidas que ajudam a rejubilar a alma, se mantenham a um valor acessível. Após isso, as pequenas histórias fazem-se no interior das tendas musicais espalhadas estrategicamente pelo nosso recinto. Vocês sabem do que falo! O resto, pouco importa. Quer dizer, importa que o “tio” Quim mantenha a saúde intacta para continuar a visitar-nos durante mais uma centena de décadas. Isso é unânime, está claro! Fora isso, os Wet Bed Gang e o Plutónio podem até partilhar o mesmo charro que a Ana Malhoa lhes rodou que é para o lado que a malta dorme melhor.
Excessos. Encontros mais íntimos. Risadas. Muitas risadas. Algum choro. Jantares. Reencontros. Sexo. Alegria. Espírito académico. Hurra! Hurra! Hurra! Porque a Queima é em Coimbra, o resto são fitas!
Divirtam-se, minhas manas, meus putos!
Opinião de Pedro Nuno Marques
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