A Câmara Municipal da Lousã está a investir no relançamento da Agência de Desenvolvimento da Serra da Lousã, que foi criada em 2015, mas que estava sem atividade.
O presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, afirmou hoje que estão a ser dados passos no sentido de um “funcionamento adequado” da Agência de Desenvolvimento da Serra da Lousã (ADSL), criada em 2015 e que junta vários municípios e agentes da região.
O autarca falava numa cerimónia que assinalou os 30 anos de reintrodução dos veados e corsos na Serra da Lousã, cujo plano de gestão de caça será assegurado e operacionalizado pela ADSL.
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“A agência não tem o funcionamento que todos desejávamos”, disse Luís Antunes, que passou a liderar a partir de dezembro de 2024 aquela agência que junta os municípios da Lousã, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Miranda do Corvo, Pedrógão Grande, Penela e Góis.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara da Lousã disse que aquela instituição estava constituída desde 2015, “mas não tinha atividade”, esperando que agora seja possível aumentar o trabalho e dinâmica necessários “à concretização de alguns objetivos subjacentes à sua criação”.
Entre estes, estará a gestão da zona de caça nacional, uma área de 11 mil hectares na parte central da serra, “mas também a criação da área de paisagem protegida”, disse.
A zona de caça e a área de paisagem protegida são “dois instrumentos importantíssimos para haver uma gestão mais efetiva e mais adequada do biótipo Serra da Lousã”, afirmou, esperando que se possa retirar “mais valor do potencial” do território nas suas diferentes vertentes.
A entidade, de momento, não tem recursos humanos, notou Luís Antunes, que, a breve prazo, prevê corrigir essa situação para dotar a ADSL de “capacidade de intervenção e atuação” nas diferentes dimensões e atividades associadas à Serra da Lousã.
O plano de gestão da caça será a primeira grande atividade da ADSL, assim como a “prioridade cimeira da atuação da agência” neste momento.
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