Quem nunca esteve a passear por Coimbra, a admirar os seus encantos históricos, a fazer compras, ou simplesmente … e eis que surge aquela necessidade inadiável? Sim, essa mesma. E é então que começa a verdadeira aventura: encontrar um WC.
Se está a pensar que é uma tarefa fácil, desengane-se. Na cidade dos estudantes, os sanitários públicos são como unicórnios – dizem que existem, mas encontrá-los é outra conversa.
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Claro, há sempre soluções criativas: Uma bica e um pastel de nata podem ser o preço do bilhete de entrada para um WC limpinho. Estratégia clássica, eficaz e ainda adoça o dia.
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Os centros comerciais são o paraíso do alívio garantido. Além disso, pode sempre fingir que foi só “dar uma vista de olhos” nas lojas.
Brincadeiras à parte, entre a Universidade e a Baixa, há dois sanitários públicos, um nas Escadas de S. Bartolomeu e um outro no Quebra Costas, este tem dois chuveiros, para quem necessitar de tomar banho.
São gratuitos, como constatou o NDC que andou à procura de soluções para quem está “aflito”. O horário de funcionamento é das 8:00 às 19:00.
Existe um outro no Penedo da Saudade. “São estes três que existem atualmente”, contou um funcionário, revelando que “já existiram muitos mais, mas foram fechando”.
Se estiver na Praça da República, há um WC aberto 24 horas, mas com um pequeno detalhe: tem de pagar 20 cêntimos para a porta abrir. Parece coisa de casa assombrada, mas é só um mecanismo pouco simpático para quem está aflito. “Para entrar introduzir na ranhura a soma indicada. Aguardar até que a porta se abra normalmente”, lê-se na estrutura da JCDecaux.
No entanto esta solução não pode ser utilizada por uma pessoa com mobilidade reduzida.
Se chegar de comboio, boas notícias! A Estação Coimbra-B tem sanitários gratuitos, uma raridade bem-vinda para viajantes e apressados.
Agora, se optar pelo autocarro, prepare-se: no Terminal Rodoviário de Coimbra, usar a casa de banho custa 1 euro. E não é só pagar – tem que introduzir a moeda (ou nota) na máquina e contar com a ajuda de um funcionário para fazer rodar o torniquete. Quem não tiver dinheiro tem que aguentar, porque se tentar o café ao lado da garagem rodoviária é obrigatório consumir para utilizar o WC.
Mas este estabelecimento não é o único em Coimbra a abrir as portas da casa de banho com consumo obrigatório, na Praça 8 de Maio, no Largo da Portagem também há cafés que só disponibilizam o WC a clientes.
Na Universidade de Coimbra, há casas de banho disponíveis, mas o preço não é para qualquer um. Pode pagar 1 euro e 50 cêntimos só para usar o WC ou então desembolsar 16 euros e 50 cêntimos para visitar o espaço e, de bónus, garantir acesso à “casinha”. Os dois ingressos são comprados na Loja do Paço.
Boa notícia para quem estiver pelo centro! Pode pedir para usar a casa de banho da Câmara Municipal gratuitamente.
Outra alternativa sem custo é o Mercado D. Pedro V, mas só durante o horário de funcionamento do espaço.
Se estiver a desfrutar da natureza no Parque Verde do Mondego ou no Parque Dr. Manuel Braga, boas notícias: há casas de banho gratuitas junto aos bares e restaurantes das docas.
Já na margem esquerda do Mondego, a solução passa pelos estabelecimentos comerciais, onde normalmente só deixam usar o WC se consumir algo – portanto, prepare-se para comprar um café só para aliviar a situação. Ou então pode dirigir-se ao Convento S. Francisco.
O NDC pediu a lista de sanitários públicos à Câmara Municipal. Assim, Coimbra tem “três sentinas municipais em funcionamento: Escadas Quebra Costas; Praça do Comércio e Jardim Penedo da Saudade”.
Funcionam das 8:00 às 19:00, sendo o horário alargado sempre que ocorram nos locais referenciados atividades culturais, recreativos, desportivas ou outras.
A utilização das sentinas é gratuita, revelou o município, frisando que “são construções antigas, localizadas em zonas com escadarias, não tendo sido, à época, salvaguardas as condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, de acordo com o quadro legal em vigor”.
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